Araguatins será centro, nesta segunda-feira (25), da Caminhada pela Vida no Trânsito, ação que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da segurança no trânsito. O evento destaca os riscos causados pela imprudência de motoristas e pedestres, bem como a falta de sinalização adequada nas vias da cidade.
O ponto de encontro será na esquina da Avenida Castelo Branco com a Avenida Araguaia, próximo ao Pé de Caju, com início às 15h30.
Organizadores reforçam que a campanha segue o lema: “Respeito salva vidas. Imprudência destrói famílias”, lembrando que a responsabilidade no trânsito é dever de todos.
A caminhada é aberta a toda a comunidade, representando um ato de conscientização e mobilização em prol de um trânsito mais seguro em Araguatins.
Mais de 40 lideranças de colônias de pescadores do Tocantins estiveram em Brasília, nesta quarta-feira (20), para participar de audiência pública da Comissão Mista da Medida Provisória 1.303/2025, no Senado Federal. A mobilização reuniu representantes de todo o estado e marcou a defesa do seguro-defeso, considerado essencial para a sobrevivência de mais de 10 mil famílias que vivem da pesca artesanal.
O deputado federal e presidente do MDB Tocantins, Alexandre Guimarães, acompanhou a comitiva e reforçou a importância de garantir respeito e valorização à categoria. Ele alertou para os impactos negativos da MP, que altera as regras de acesso e manutenção do benefício.


“Falo em nome das 46 lideranças do Tocantins, que representam mais de 10 mil pescadores do nosso estado. É importante reforçar: seguro-defeso não é um benefício, é uma indenização justa e devida para quem sobrevive da pesca artesanal e mantém viva essa economia tão importante”, declarou.
Guimarães destacou ainda que a luta é para que os pescadores tenham tranquilidade para exercer sua atividade, sem ameaças de perda de direitos. “A única preocupação deles deve ser acordar cedo, ir para os rios, pescar e comercializar sua produção. A defesa dos seus direitos cabe a nós, enquanto representantes legítimos dessa categoria”, afirmou.
A audiência contou com a presença de representantes de colônias de pescadores de diferentes estados e de membros dos ministérios da Previdência Social, da Pesca e Aquicultura e da Educação.
O que é o seguro-defeso?
O seguro-defeso é um benefício pago aos pescadores artesanais durante o período em que a pesca é proibida por lei. Essa proibição acontece em determinadas épocas do ano para proteger os peixes no período de reprodução (chamado de “piracema”), garantindo a preservação das espécies e a sustentabilidade da atividade pesqueira.
Durante o defeso, os pescadores ficam impedidos de exercer sua principal fonte de renda. Por isso, recebem uma indenização no valor de um salário mínimo por mês, paga pelo governo federal, como forma de compensar a paralisação obrigatória.
Ou seja, o seguro-defeso não é um benefício assistencial, mas uma compensação justa para que o pescador e sua família tenham condições de se manter enquanto respeitam a legislação ambiental e contribuem para a preservação dos recursos naturais.
Na última sexta-feira (22), o Centro Vocacional Tecnológico (CVT) de Augustinópolis sediou a audiência pública voltada para a discussão do orçamento municipal. O encontro teve como pauta o Plano Plurianual (PPA) 2026-2029, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 e a Lei Orçamentária Anual (LOA) do mesmo ano.
O evento reuniu representantes do poder público, lideranças da sociedade civil e moradores, que puderam contribuir com sugestões e questionamentos. Durante a reunião, técnicos da prefeitura explicaram como funciona a elaboração do orçamento e apresentaram os principais desafios que precisam ser enfrentados pelo município.
Além das falas registradas no encontro, a população também pôde participar por escrito e através de formulário online disponibilizado pela gestão, que recebeu 101 respostas. As propostas apresentadas reforçam a busca por um processo de construção coletiva e transparente.
A iniciativa foi destacada como um momento essencial de diálogo democrático, em que a comunidade ajuda a definir prioridades para os próximos anos, fortalecendo a gestão pública e aproximando a administração municipal da população.
São 10 vagas imediatas e formação de cadastro reserva. Remuneração inicial ultrapassa R$ 36 mil
A partir desta segunda-feira (25) estão abertas as inscrições para o concurso público destinado ao cargo de procurador do Estado do Tocantins. O edital prevê o preenchimento de 10 vagas imediatas, além da criação de cadastro reserva. O salário inicial oferecido é de R$ 36.800.
A organização do certame está a cargo da Fundação Carlos Chagas (FCC). Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site da banca até as 23h59 do dia 19 de setembro. A taxa de participação foi fixada em R$ 295.
Para concorrer, é necessário possuir diploma de bacharel em Direito e inscrição definitiva na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O edital reserva vagas para ampla concorrência (seis) e também estabelece cotas destinadas a pessoas com deficiência, candidatos pretos ou pardos, indígenas e quilombolas (uma vaga para cada grupo).
O processo seletivo será realizado em três etapas:
Prova objetiva – marcada para 2 de novembro de 2025;
Prova discursiva – prevista para 18 de janeiro de 2026;
Avaliação de títulos – com entrega da documentação entre 26 e 30 de março de 2026.
O resultado final do concurso está programado para ser divulgado em 22 de maio de 2026.
Um grave acidente ocorrido na manhã deste domingo (24), nas proximidades da cidade de Sampaio, no Tocantins, resultou na morte de um jovem identificado como Léo Reis. O caso foi registrado na rodovia TO-403 e envolveu um carro e uma motocicleta.
Segundo informações preliminares, a colisão aconteceu entre um veículo Ford Fiesta, de cor vermelha, e uma motocicleta Honda Pop 100. Com o impacto, o motociclista foi arremessado a alguns metros de distância, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram que a frente do carro ficou parcialmente destruída e o veículo acabou parando sobre a moto. Até o momento, não há informações oficiais sobre a dinâmica do acidente nem sobre o estado de saúde de outros possíveis envolvidos.
O corpo do jovem foi reconhecido por familiares como sendo de Léo Reis, que residia na região. A tragédia causou grande comoção entre amigos e conhecidos, que lamentaram a perda nas redes sociais.
As autoridades devem apurar as circunstâncias do acidente.
O prefeito de Araguatins, Aquiles da Areia (PP), participou nesta sexta-feira (22) do lançamento da Ordem de Serviço para a recuperação da estrada vicinal da TO-010, que interliga o povoado Santa Luzia ao município de Araguianópolis. A iniciativa visa melhorar a infraestrutura viária da região, garantindo mais segurança, mobilidade e condições adequadas de trafegabilidade para produtores rurais e motoristas que utilizam a via diariamente.
Durante o evento, Aquiles fez um discurso em que destacou a importância das parcerias entre os diferentes níveis de governo para o desenvolvimento da região do Bico do Papagaio. Ele mencionou o apoio do Governo do Estado e do Governo Federal, com atenção especial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Eu não sou baú para guardar o que está sendo de bom acontecer. Pode ser Lula, pode ser Bolsonaro, pode ser o que for. Mas o que está ajudando o município de Araguatins chama-se Lula. E acabou a conversa”, afirmou o prefeito.
Aquiles reforçou que não se trata de questão partidária, mas de reconhecer os benefícios que chegam ao município. “Eu não estou aqui para cumprir paixão de política, mas a verdade tem que ser dita. O presidente Lula está trazendo a mão amiga do prefeito Aquiles e do povo do Bico do Papagaio”, completou.
A recuperação da TO-010 integra um conjunto de ações voltadas para o fortalecimento do desenvolvimento regional, contribuindo para o escoamento da produção agrícola e para a integração das comunidades locais.
Um homem de 38 anos, apontado como autor de cinco assassinatos em cidades do Pará, foi preso nesta quinta-feira (21) em Araguaína, norte do Tocantins. Segundo a Polícia Civil, ele atuava na modalidade conhecida como pistolagem, recebendo dinheiro para cometer os crimes.
As investigações apontam que três das mortes ocorreram em Tucuruí e outras duas em Paragominas, municípios paraenses. O suspeito estava morando em Araguaína na tentativa de fugir da Justiça.
A prisão foi realizada por equipes da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em conjunto com a Diretoria de Inteligência Policial (DIP). Para o delegado Adriano Carvalho, a cooperação entre unidades foi decisiva:
“Trata-se de um indivíduo de alta periculosidade, investigado por diversos homicídios no Pará, que agora deverá responder judicialmente pelos seus atos. A integração entre as forças policiais é fundamental para garantir a segurança da população e a responsabilização de criminosos”, afirmou.
O homem, que não teve o nome divulgado, foi apresentado ao Poder Judiciário e deverá ser transferido para o estado do Pará, onde responderá pelos crimes.
Professora e estudantes ficaram feridos; aulas serão remanejadas para outras escolas enquanto prédio passa por vistoria
Um acidente dentro do Colégio Estadual Cívico-Militar João XXIII, em Colinas do Tocantins, deixou alunos e uma professora feridos na tarde desta sexta-feira (22). O teto de uma sala de aula que recebia cerca de 25 pessoas, entre estudantes do 8º ano e a docente responsável, caiu durante as atividades.
Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e encaminharam os feridos para uma unidade de saúde da cidade. Segundo informações preliminares, os ferimentos foram leves.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que a escola atende mais de 900 alunos e ficará interditada até a conclusão da vistoria técnica que vai apurar as causas do desabamento. A pasta também afirmou que os estudantes da turma atingida receberão apoio socioemocional.
Para evitar prejuízos no calendário escolar, a Seduc garantiu que as aulas serão transferidas temporariamente para outras instituições de ensino do município.
Nesta quarta-feira, 20, o presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), deputado Amélio Cayres (Republicanos), dialogou sobre a implantação do curso de Medicina em Colinas do Tocantins e Araguatins em reunião com representantes da Universidade de Gurupi (Unirg) e da Associação Comercial de Colinas do Tocantins, juntamente com o deputado Eduardo do Dertins. O chefe do Legislativo também recebeu o secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, para tratar do avanço da pauta e das questões técnicas que envolvem os requerimentos parlamentares.
Amélio frisou que, assim como lutou para levar o curso de Medicina para Augustinópolis pela Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), também tem defendido a oferta do ensino superior em Araguatins, desta vez com a implantação de um campus da Unirg, tendo Medicina como primeira graduação a ser impulsionada. “É uma luta que estamos fazendo há um bom tempo e também acho extremamente necessário levar o curso para Colinas, uma reivindicação justa que vem sendo trabalhada com muito zelo pelo deputado Eduardo, porque entendemos que Colinas precisa desta oferta que vai facilitar o acesso e diminuir muito os custos para quem mora no Tocantins e na região”, afirmou.
Conforme o deputado Eduardo, a Prefeitura de Colinas já doou um prédio para implantação do campus e conta com estrutura montada para receber o referido curso. “O espaço passou por uma reforma de quase R$ 2 milhões, já concluída, e estruturou toda a reitoria, parte técnica, visando a implantação da faculdade. A sociedade de Colinas nos pede há muito tempo por essa implantação, porque sabemos como uma região pode ser transformada com a oferta do ensino superior”, alegou o parlamentar.
Um dos advogados que representam a Unirg, João Vitor Jorge, explicou detalhes do processo envolvendo o pedido de implantação. “Já fizemos os estudos técnicos demonstrando a viabilidade, com capacidade hospitalar para receber os estudantes de medicina, além de pensarmos soluções quanto ao período de internato necessário. Estamos sanando todas as questões, atendendo tudo o que o MEC [Ministério da Educação] preconiza e nossa intenção é resolver o que for necessário para abrir a faculdade em Colinas e, logo em seguida, também fazer a expansão para Araguatins”, frisou o advogado.
O secretário da Seduc, Fábio Vaz, frisou que o processo de implantação do curso em Colinas está em análise no Conselho Estadual de Educação. “Logo que o pedido chegou na Seduc, encaminhei para apreciação dos conselheiros e pedi todo o cuidado e celeridade do caso. O presidente Amélio tem nos colocado muito a necessidade da implantação em Araguatins e agora também intermediando este pedido em Colinas junto com o deputado Eduardo”, frisou o gestor.
Os representantes da Associação Comercial destacaram dentre os motivos em defesa do curso na cidade de Colinas a facilidade de acesso; o desenvolvimento para a região; aumento na oferta de profissionais de saúde, além do desenvolvimento de pesquisas e melhorias no atendimento de saúde.
Lauane dos Santos/Ascom Presidência – 21.08.2025
Reforma da Escola Municipal Redenção em Praia Norte se arrasta há mais de um ano; empresa admite atraso e promete entrega até outubro
Praia Norte (TO) – A comunidade escolar de Praia Norte tem convivido com incertezas desde o início das obras de reforma da Escola Municipal Redenção, no povoado Camarão, iniciadas em julho de 2024 e ainda não concluídas. O contrato inicial firmado pela Prefeitura com a empresa Pilares Construções e Serviços Ltda. previa a entrega em apenas três meses, mas a execução já ultrapassa um ano e segue em andamento.
Nas últimas semanas, um vídeo publicado nas redes sociais por um morador chamou atenção ao mostrar que aulas foram suspensas por falta de energia elétrica, situação que levantou dúvidas sobre a responsabilidade da empresa contratada e da gestão municipal na condução da obra.
Contratos e prorrogações
O contrato nº 018/2024, assinado em julho de 2024, estabelecia valor de R$ 587.799,86 e prazo de três meses para a conclusão dos serviços. No entanto, aditivos posteriores alteraram os prazos: em maio de 2025 foi firmado o contrato nº 020/2025, prorrogando a vigência para agosto. Já o aditivo mais recente, de 14 de julho de 2025, estendeu a entrega para 14 de outubro deste ano.
Resposta da construtora
Em resposta ao ofício enviado pela reportagem, a Pilares Construções e Serviços Ltda. reconheceu os atrasos, mas atribuiu a demora a fatores externos. Segundo a empresa, houve falta de mão de obra especializada, o que impactou diretamente no andamento da reforma.
A construtora informou que 85% das etapas já foram concluídas e que todas as fases estão sendo executadas conforme os contratos e aditivos, sob fiscalização da Prefeitura. A empresa também declarou possuir registros técnicos e fotográficos de cada etapa, anexados ao ofício.
Para tentar recuperar o tempo perdido, a empresa afirma ter reforçado a equipe técnica, reorganizado o cronograma e mantido diálogo com a gestão municipal, garantindo que a obra será entregue até 14 de outubro de 2025.
Comunidade em alerta
Enquanto isso, pais e alunos convivem com a interrupção de aulas e com a incerteza sobre o calendário escolar. A preocupação cresce diante do fato de que a escola está em obras há mais de um ano, sem previsão de término definitivo até o momento.
Tentativas de contato sem retorno
A reportagem também entrou em contato com a Energisa Tocantins, para questionar sobre as causas da falta de energia elétrica na unidade escolar, e com a Secretaria Municipal de Educação de Praia Norte, responsável pela gestão da rede municipal. Até o fechamento desta edição, nenhuma das instituições havia respondido aos questionamentos.
Expectativa
Com o novo prazo estipulado, a expectativa da comunidade é de que a reforma seja finalmente concluída em outubro, garantindo condições adequadas para o retorno das aulas presenciais. Até lá, persistem dúvidas sobre os impactos do atraso na rotina escolar e sobre a qualidade da execução do contrato público.


Decisão também responsabiliza ex-secretária de Saúde e ex-diretor do HGP por assinarem frequência do servidor; cabe recurso
O médico Neymar Cabral de Lima foi condenado pela Justiça a devolver mais de R$ 275 mil aos cofres públicos por ter recebido salários da saúde estadual entre 2012 e 2013 sem exercer suas funções. Nesse período, segundo o processo, ele residia em Miami, nos Estados Unidos.
A decisão partiu da 2ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Palmas e também atingiu a ex-secretária de Saúde, Vanda Maria Gonçalves Paiva, e o então diretor técnico do Hospital Geral de Palmas (HGP), Atil José de Souza, que validaram a frequência do médico. Todos foram condenados por improbidade administrativa.
Penalidades impostas
Neymar Cabral de Lima (médico): devolução integral do prejuízo, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por cinco anos, proibição de contratar com o poder público e pagamento de multa solidária.
Vanda Maria Gonçalves Paiva (ex-secretária de Saúde): perda da função, suspensão dos direitos políticos, proibição de contratar com o poder público por cinco anos e multa solidária.
Atil José de Souza (ex-diretor técnico do HGP): mesmas penalidades aplicadas à ex-secretária.
Defesas
O advogado de Vanda Maria afirmou que a decisão será contestada e destacou que “a fiscalização da atividade de servidores não é atribuição da secretária”.
Já a defesa de Neymar Cabral argumentou que as viagens ocorreram antes de seu pedido de licença não remunerada e que, nos plantões em que não estava presente, houve substituição por outro colega. Segundo o advogado, o médico chegou a ser absolvido em outra ação com os mesmos fatos e acredita que a sentença atual será revertida em instância superior.
A defesa de Atil José não se manifestou até o momento.
Posição oficial
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) declarou que o caso está relacionado a gestões passadas e que o Estado figura na ação apenas como parte prejudicada, devendo ser ressarcido.
Foto: Djavan Barbosa/TV Anhanguera
O Hospital Regional de Augustinópolis (HRAug) aderiu à campanha Agosto Lilás promovendo uma palestra voltada para a conscientização da população sobre o enfrentamento à violência contra as mulheres. O encontro aconteceu na quarta-feira (20), na sala de espera do Ambulatório de Especialidades Médicas (AEM), e foi conduzido pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) em parceria com o Serviço de Atenção Especializada à Pessoa em Situação de Violência Sexual (SAVIS).
Durante a atividade, a assistente social Célia Cirqueira destacou a importância do movimento. Segundo ela, a violência doméstica representa não apenas uma violação de direitos humanos, mas também um sério desafio para a saúde pública. “É essencial promover debates que transformem atitudes, fortaleçam políticas públicas e garantam que nenhuma mulher se sinta desamparada”, ressaltou.
A diretora-geral do HRAug, Vilma Jovino, reforçou que o hospital mantém o compromisso de realizar ações educativas e acolher vítimas de violência. “Nosso trabalho é pautado no respeito, no cuidado e na busca por uma sociedade mais igualitária e segura para todas as mulheres”, afirmou.
Para a coordenação do AEM, a mobilização reforça o papel da instituição na região. A iniciativa também destacou a relevância da Lei Maria da Penha como instrumento de proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade.
Com ações como essa, o HRAug reafirma seu papel social no enfrentamento à violência de gênero, estimulando a população a romper o silêncio e buscar apoio.
O Tribunal do Júri da Comarca de Augustinópolis condenou, nesta terça-feira (19), Francisco Monteiro da Silva, de 40 anos, a 73 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. Ele foi responsabilizado pela morte da esposa, Regilane Soares dos Santos, de 39 anos, e pelas tentativas de homicídio contra os dois filhos da vítima, em crime ocorrido em fevereiro de 2024, no município de Praia Norte.
De acordo com o processo, o réu, após consumir bebidas alcoólicas, atacou a companheira com golpes de faca. A filha do casal, de 15 anos, e o enteado, de 19, também foram feridos ao tentar impedir a agressão. A mãe ainda tentou escapar levando um bebê nos braços, mas foi alcançada e morta pelo acusado.
O Conselho de Sentença reconheceu o homicídio como feminicídio, praticado de forma cruel, por motivo fútil e na presença de descendentes. Os jurados também confirmaram as tentativas de homicídio contra os dois jovens, ressaltando que a adolescente foi atacada pelas costas.
Na sentença, o juiz Alan Ide Ribeiro da Silva aplicou 40 anos de prisão pelo assassinato da esposa, 20 anos pela tentativa contra a filha e 13 anos e 4 meses pelo ataque ao filho mais velho. A decisão determinou a execução imediata da pena, sem direito a recurso em liberdade, diante da gravidade dos crimes e do risco de fuga.
Nos dias 18 e 19 de agosto, o Procon Tocantins realizou um levantamento em nove estabelecimentos de Gurupi, incluindo supermercados e açougues, para avaliar os preços de 32 tipos de carnes, entre bovinas, suínas, aves, pescados e linguiças. O resultado mostrou grandes variações de valores para os mesmos produtos, o que pode pesar no bolso do consumidor.
De acordo com o órgão, a maior diferença registrada foi no quilo do lombo suíno, que chega a custar de R$ 19,99 a R$ 39,99, representando uma variação de 100%. Outro destaque foi a linguiça mista, encontrada entre R$ 15,99 e R$ 29,99, diferença de 88%. A coxa e sobrecoxa de frango também apresentou variação expressiva, 71%, com preços que vão de R$ 9,95 a R$ 16,99.
Nos cortes bovinos, a costela dianteira foi a campeã em oscilação, com 69% de diferença, valores entre R$ 15,99 e R$ 26,99. Já entre os pescados, o pintado variou 49%, sendo vendido de R$ 35,00 a R$ 52,00.
Segundo o superintendente do Procon Tocantins, Euclides Correia, a pesquisa busca oferecer subsídios para que os consumidores planejem suas compras de forma consciente.
“Esse tipo de levantamento é fundamental, já que a carne é um dos produtos que mais impactam no orçamento das famílias”, explicou.
O órgão também reforça que a venda de carne moída só pode ser feita na presença do cliente. Manter o produto armazenado já processado é uma prática proibida.
Magno Silva, diretor de fiscalização do Procon, ressalta ainda a importância de exigir a nota fiscal:
“É o documento que garante os direitos do consumidor e possibilita formalizar reclamações, caso necessário.”
Irregularidades, como carne malconservada ou rótulos com informações incorretas, podem ser denunciadas pelo WhatsApp (63) 99216-6840.
Equipes de resgate retiraram na última terça-feira (18) uma caminhonete Mitsubishi Triton que havia caído com outros veículos no desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, ocorrido em 22 de dezembro de 2024.
O acidente interrompeu a única ligação rodoviária entre os estados do Tocantins e Maranhão, resultando na morte de 14 pessoas e deixando três desaparecidos.
A operação de retirada dos veículos submersos foi concluída em 23 de janeiro de 2025, com o auxílio de escavadeiras hidráulicas e equipes especializadas.

Atualmente, a estrutura remanescente da ponte está sendo removida. No dia 2 de fevereiro de 2025, foi realizada a implosão da antiga ponte, gerando toneladas de entulho que estão sendo retiradas gradualmente.
A previsão é que a nova ponte seja concluída até o final de 2025, restabelecendo a conectividade entre Tocantins e Maranhão.
O Instituto Médico Legal (IML) de Palmas solicita a ajuda da população para localizar familiares ou pessoas próximas de um homem cujo corpo permanece sob a responsabilidade do órgão. O falecido é, supostamente, Adriano Pereira Costa.
Segundo o IML, trata-se de um adulto, pardo, de estatura baixa e porte médio, com aproximadamente 1,88 m de altura. Ele tem cabelos castanhos encaracolados, olhos castanhos, bigode e barba por fazer, além de lábios medianos.
O corpo possui várias tatuagens, incluindo: a palavra “loka”, o símbolo de cifrão ($), a letra “L”, o nome “Vania” acompanhado de uma pena, a palavra “elegância” e um símbolo de origem japonesa.
Quem tiver informações que possam ajudar a localizar os familiares deve entrar em contato com o IML pelo telefone (63) 3218-6840 ou comparecer pessoalmente à sede do Instituto, localizada na Quadra Arse 31 (antiga 304 Sul), Avenida NS-04, Lote 02, Palmas – TO.
Para liberar o corpo, os familiares devem ligar antes para confirmar os dados, comparecer ao IML com documentos que comprovem o parentesco e, posteriormente, receber o corpo para fins de velório e sepultamento, podendo ser entregue diretamente à família ou à funerária mediante procuração.
A Polícia Civil do Tocantins realizou, nesta terça-feira (18), a prisão de um homem apontado como líder de um movimento que promovia invasões em terrenos públicos de Colinas do Tocantins. A ação contou com o apoio da 42ª Delegacia de Polícia Civil e ocorreu após cumprimento de mandado judicial.
O suspeito, identificado pelas iniciais I.M.S., de 38 anos, também é investigado por ameaças a servidores públicos e gestores ligados à fiscalização das áreas invadidas. Segundo a delegada responsável pelo caso, Lorranny Almeida, ele estaria por trás de diversas ocupações irregulares, incluindo a transformação de um bosque municipal em um loteamento não autorizado, atualmente com mais de 40 construções.
“Além de ocupar ilegalmente os terrenos, ele incentivava a hostilidade contra quem fiscalizava ou tentava impedir as invasões, chegando a ameaçar manifestações contra servidores que não acatassem suas exigências”, detalhou a delegada.
No momento da prisão, I.M.S. estava reunido com pessoas ligadas ao movimento, planejando uma nova ação de pressão contra a administração municipal. Ele ficará à disposição da Justiça e responderá por crimes como invasão de áreas da União, do estado e do município, loteamento irregular, coação no processo administrativo e esbulho possessório.
As investigações prosseguem para identificar outros participantes do grupo e coibir novas ocupações irregulares.
Foto: Edes Pereira/ Governo do Tocantins
Na manhã desta quarta-feira (20), a Polícia Civil do Tocantins deflagrou a Operação Boi Valente, em uma propriedade rural na região de Brejui, em Porto Nacional. A ação resultou na apreensão de um revólver calibre .38, 30 munições e R$ 4.800 em espécie. Um homem de 48 anos, identificado pelas iniciais F.A.B., foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
As investigações começaram após o registro do furto de 72 cabeças de gado em uma fazenda da região. Durante as apurações, o ex-vaqueiro da propriedade passou a ser investigado, já que havia relatos de comportamento intimidador com outros trabalhadores rurais, o que levantou suspeitas sobre sua atuação.
De acordo com a Polícia Civil, o investigado afirmou que o dinheiro encontrado seria fruto da venda de gado de sua propriedade. A versão apresentada ainda será verificada no decorrer do inquérito.
Após pagar fiança, o homem foi liberado, mas continuará respondendo ao processo em liberdade.
O delegado Gustavo Henrique da Silva Andrade, responsável pela Delegacia Especializada de Combate aos Crimes Rurais (Deleagro), destacou que a operação é parte de um esforço contínuo para combater os crimes contra o patrimônio no campo. “As diligências seguem para reunir provas que possam esclarecer o furto do rebanho e responsabilizar os envolvidos”, afirmou.
A ação contou com o apoio da 7ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC) de Porto Nacional.
A Associação das Quebradeiras de Coco de Axixá tem vivido um período de crescimento e fortalecimento em 2025, resultado direto do apoio recebido da Prefeitura Municipal. Atualmente, o grupo reúne 73 mulheres associadas, que têm contado com suporte constante da gestão do prefeito Dr. Auri-Wulange.
Em depoimento, uma das representantes destacou que este tem sido o ano de maior progresso da entidade:
“Graças a Deus, esse ano de 2025 é o que a gente mais progrediu, porque com o apoio da prefeitura, o doutor Auri-Wulange sempre nos ajuda em tudo que precisamos. Ele é um ótimo prefeito e uma liderança que nunca tínhamos visto antes em Axixá.”
Segundo ela, o suporte da administração municipal tem sido fundamental para o desenvolvimento da associação e para garantir melhores condições de trabalho às quebradeiras de coco.
“Sem o apoio da prefeitura nós não caminhamos para lugar nenhum, porque qualquer necessidade é lá que buscamos solução”, afirmou.
A representante também fez questão de agradecer pessoalmente ao prefeito pelo incentivo:
“Doutor Auri-Wulange, muito obrigado pelo seu apoio. Eu sou grata por tudo.”
Com esse apoio, a Associação das Quebradeiras de Coco de Axixá segue fortalecendo a atividade que sustenta dezenas de famílias e preserva uma das tradições mais importantes da região.
Foto: Acervo MIQCB
Um estudo técnico do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, propõe a criação de três Unidades de Conservação (UCs) na região do Paleocanal do Rio Tocantins e do Bico do Papagaio, área situada entre os estados do Pará, Tocantins e Maranhão. A proposta inclui duas Áreas de Proteção Ambiental (APA), a APA Paleocanal do Rio Tocantins e a APA Bico do Papagaio, além de um Monumento Natural (MONA), localizado no ponto de encontro dos rios Tocantins e Araguaia.
Riqueza natural em risco
A região é considerada estratégica pela sua biodiversidade e patrimônio cultural, mas sofre pressões como desmatamento, queimadas, mineração, impactos de hidrelétricas e grandes obras de transporte. Segundo o levantamento, o território abriga mais de 600 espécies de plantas e centenas de animais, incluindo a onça-pintada, o boto-do-Araguaia e o mutum-pinima. Também foram identificados 618 lagos essenciais para o equilíbrio hídrico e a subsistência de comunidades tradicionais.
O estudo ressalta a presença de ribeirinhos, quilombolas, vazanteiros e quebradeiras de coco babaçu, que vivem da pesca, da agricultura familiar e do extrativismo. Essas populações veem a preservação como garantia de sobrevivência, mas também relatam dificuldades em acessar saúde, saneamento e infraestrutura.
Preocupação dos produtores
O anúncio da proposta, no entanto, tem gerado insegurança entre produtores rurais do Bico do Papagaio. Durante uma escuta pública realizada em Esperantina no último domingo, agricultores manifestaram preocupação com o impacto das Áreas de Proteção Ambiental sobre suas propriedades.
Um dos participantes destacou que, embora reconheça a importância da preservação, as restrições sem planos de manejo efetivos criam insegurança para acessar crédito rural e planejar o uso da terra. “Mais de 10% do território do Tocantins está engessado ao desenvolvimento, e isso causa medo e frustração”, afirmou.
Os produtores pedem diálogo com o poder público para que a criação das áreas de conservação não comprometa a sustentabilidade econômica das famílias que vivem da agricultura e da pecuária.
Próximos passos
De acordo com o ICMBio, o objetivo das novas unidades é conectar a região a outras áreas protegidas e Terras Indígenas, formando um corredor ecológico para conter o avanço do desmatamento e garantir a preservação para futuras gerações. O desafio agora é equilibrar os interesses de conservação com as demandas sociais e econômicas da população local.
Encontro das Águas, Rio Araguaia com o Rio Tocantins. / Foto: Fernando Alves | Governo do Tocantins
A decisão do Governo do Estado de retirar da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto) o Projeto de Lei do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) foi repercutida na sessão ordinária desta terça-feira, 19. Após o presidente da Casa, deputado Amélio Cayres (Republicanos), deferir a solicitação do governador do Estado de retirada do PL nº 5/2025, diversos parlamentares se manifestaram em plenário sobre a medida, destacando a relevância do tema e a necessidade de aprofundar o debate com todos os segmentos da sociedade.
O deputado Gutierres Torquato (PDT), presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio, considerou a retirada do projeto um passo importante. Ele ressaltou que a medida permitirá a elaboração de uma proposta mais consistente e adequada à realidade do Estado. “Entendemos a importância de se votar uma pauta como essa, alinhando o meio ambiente com o desenvolvimento econômico do Estado do Tocantins. Vi como um passo importante dado pelo Governo a retirada para uma redefinição e uma reestruturação do projeto, para que possamos entregar ao produtor rural aquilo que é fundamental, que é a segurança jurídica”, afirmou.
A deputada Professora Janad Valcari (PL) também parabenizou o Governo pela decisão. Segundo ela, o ZEE é um tema que exige maior amadurecimento. “Foi uma medida justa, pois é preciso, sim, discutir mais esse assunto”, destacou.
Na mesma linha, o deputado Ivory de Lira (PCdoB) ressaltou a complexidade do projeto e a abrangência de seus impactos. Ele relembrou o encaminhamento do tema à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e as manifestações recebidas. “A retirada dessa matéria é um acerto. Vamos debater com os técnicos e com toda a comunidade, para que possamos realmente formatar uma lei que preserve o meio ambiente, mas que não crie dificuldades para o desenvolvimento do Estado e para a geração de empregos”, declarou.
Já o deputado Luciano Oliveira (PSD) agradeceu a sensibilidade do Executivo e da Mesa Diretora da Aleto. Para ele, a retirada foi essencial para evitar prejuízos à cadeia produtiva. “Nosso governador teve o entendimento de retirar [o projeto] desta Casa de Leis porque iria prejudicar o desenvolvimento econômico e, em cheio, toda a nossa cadeia produtiva. Os produtores rurais agradecem a oportunidade de uma discussão mais ampla”, pontuou.
Relatora do projeto, a deputada Cláudia Lelis (PV) lembrou que já havia apresentado requerimento para ampliar as discussões. Para ela, a decisão atende a uma necessidade de atualização do texto. “Acredito que foi uma medida acertada devolver esse projeto ao Governo. Trata-se de um assunto delicado, que afeta diretamente os produtores e é preciso considerar a vocação de cada região do Tocantins”, avaliou.
A deputada Vanda Monteiro (União Brasil) também comemorou a retirada do texto. Segundo ela, a proposta, da forma como chegou à Casa, poderia trazer impactos negativos. “Fiquei muito feliz com a retirada desse projeto, pois ele ia causar impacto nos produtores rurais do Estado”, afirmou.
Ao comentar a respeito do assunto, Amélio Cayres destacou o empenho da Casa na condução do debate. Ele lembrou que a proposta original foi elaborada entre 2014 e 2017, em um contexto diferente do atual. “Este Estado tem avançado muito, respeitando sempre as leis ambientais. Essa não é uma causa só do governador ou do presidente da Assembleia, é uma causa dos 24 deputados. O projeto, quando maduro e discutido com mais classes e instituições, certamente retornará para ser minuciosamente analisado”, frisou.
Por Ascom
Durante reunião que culminou no anúncio do governador Wanderlei Barbosa de retirada do Projeto de Lei (PL) nº 5/2025, que institui Zoneamento Ecológico-Econômico do Tocantins (ZEE/TO), no âmbito da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), o presidente da Casa de Leis, Amélio Cayres (Republicanos), reiterou seu apoio quanto à readequação, uma vez que o projeto “deve ser construído com a participação de todos os envolvidos, incluindo setor produtivo e toda a sociedade civil”.
A reunião ocorreu na tarde desta segunda-feira, 18, na Sala de Reuniões da Aleto. Em seu discurso, o principal ponto citado pelo chefe do Legislativo é o processo participativo, tendo em vista que, desde a chegada do PL na Aleto, Amélio tem ouvido representantes de diversos setores envolvidos na pauta, levando-o ao entendimento de que a matéria deve passar por ajustes para atender as necessidades tanto de preservação ambiental quanto de um desenvolvimento econômico sustentável.
“Todos precisam fazer parte desta construção, incluindo o setor produtivo e órgãos de proteção, sempre respeitando a legislação ambiental e os órgãos responsáveis pelo meio ambiente. O governador compreendeu que seria melhor abrir uma nova oportunidade para uma discussão mais aprofundada, possibilitando a elaboração de um projeto que atenda a toda a sociedade”, completou Cayres.
O governador pontuou sua decisão após a apresentação de uma proposta de revisão ZEE, conforme estudo feito pelo setor produtivo rural. “Esse projeto foi retirado para avaliação. Ele será reconstruído de maneira que não iniba a produção, permitindo que o setor produtivo continue a crescer. Recebemos diversas entidades ligadas ao agronegócio, à pecuária e à produção de grãos. Não queremos que o nosso estado perca a capacidade de produzir, de crescer e de gerar oportunidades de emprego. Por isso, realizaremos um reestudo e, futuramente, o projeto será reapresentado”, ressaltou Wanderlei.
Também participaram da reunião o deputado federal Alexandre Guimarães (MDB); deputados estaduais Léo Barbosa, Gipão, Cleiton Cardoso; o secretário da Agricultura e Pecuária, Jaime Café; o presidente do Instituto Natureza do Tocantins, Cledson Lima; e representantes da Faet/Senar, Sistema OCB/TO, Frísia, Aprosoja, Novilho Precoce e Sinobras Florestal.
Foto: Ísis Oliveira/Dicom Aleto
Lauane dos Santos/Ascom Presidência – 19.08.2025
Na segunda-feira, 18 de agosto, a Prefeitura de Augustinópolis inaugurou a primeira Secretaria Municipal da Mulher. A solenidade foi realizada na Rua Tancredo Neves, nº 21, bairro Centro, setor Rodoviário, com a presença de autoridades, lideranças locais e moradores.
A nova secretaria tem como objetivo fortalecer políticas públicas voltadas às mulheres do município, com ações de enfrentamento à violência doméstica, apoio psicológico e social, além de projetos de capacitação e incentivo à independência econômica.
O espaço passa a funcionar como referência para atendimento e orientação das mulheres de Augustinópolis, em articulação com órgãos de proteção e justiça.
O serviço também reforça a importância do canal nacional de denúncias, o 180, número que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, para registro de casos de violência contra a mulher.

A reportagem que você vai acompanhar começou de forma inesperada. Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à cidade de Araguatins, no Tocantins, no dia 27 de junho de 2025, onde eram entregues títulos de terra a famílias do Bico do Papagaio, A equipe do Anexo Times e Bicoline foi surpreendida. Entre aplausos e discursos, duas pessoas se aproximaram de nós, pedindo espaço para falar. Não pediam apenas uma entrevista, pediam para registrar em vídeo a dor, a indignação e o sofrimento que carregam há décadas.
Eram representantes de uma história quase esquecida: famílias expulsas da Serra dos Martírios/Andorinhas, no sudeste do Pará, um território de 60 mil hectares onde a floresta amazônica encontra o cerrado. Ali, onde hoje existe um parque estadual, antes havia comunidades inteiras vivendo da terra, cultivando roças, criando animais e preservando o ambiente que chamavam de lar. Mas, com a criação do parque, no final dos anos 1990, a vida de mais de 70 famílias virou um ciclo de promessas não cumpridas, indenizações irregulares e reassentamentos que nunca saíram do papel.
Foi nesse contexto que ouvimos o desabafo de Gisela Guimarães, presidente da Associação dos Moradores da Serra das Andorinhas, que denuncia o abandono e a falta de interesse político em resolver o reassentamento prometido. Ao lado dela, o relato de João Lacerda, ex-morador que viveu 35 anos na serra, expulso com sua família sob ameaças, perseguições e com casas queimadas por agentes do Estado.
Essas vozes, silenciadas por anos, romperam o barulho das solenidades oficiais para expor um drama que envolve violações de direitos humanos, omissão do poder público e a luta de famílias que só pedem uma coisa: o direito a uma terra para viver com dignidade.
Uma região marcada por história e violência
A Serra das Andorinhas guarda registros de ocupação humana de até 500 mil anos atrás. Além disso, tem gravuras rupestres e até sinais da presença de jesuítas no século XVII.
Nos anos 1970, a região foi palco de um dos capítulos mais violentos da história recente do Brasil: a Guerrilha do Araguaia. Centenas de pessoas desapareceram ou foram mortas pelo Exército, e muitas famílias foram expulsas de suas terras.
O nascimento do parque e os primeiros conflitos
Em 1996, o governo do Pará decretou a criação do parque. E em 1995, ele foi oficializado com 60 mil hectares de área protegida. O problema é que já havia famílias morando e produzindo naquela terra. De repente, elas passaram a viver em um lugar considerado “ilegal”.Desde então, começaram as reuniões, negociações e promessas de reassentamento. Só que, quase sempre, os acordos não saíam do papel.

Quem está nessa história
As famílias e associações: trabalhadores rurais que sempre viveram da terra, organizados em associações como a AMEPVSSA-PA (Associação de Moradores Extrativistas e Produtores do Vale da Sucupira).
Órgãos do governo: a SEMA (Secretaria de Meio Ambiente do Pará), responsável pelo parque; o INCRA, que deveria reassentar as famílias; o ITERPA, que cuida das terras no Pará; além do Ministério Público, da Defensoria Pública; e o Ideflor-Bio (Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará), gestor do Parque Estadual Serra dos Martírios/Andorinhas, responsável pela integridade ambiental e pela regularização dos processos ecológicos na área.
Empresas: a Eletronorte, citada como possível financiadora de terras para reassentamento.
Reuniões, promessas e nada de solução
Em 2001, uma reunião importante em São Geraldo do Araguaia já mostrava os problemas: o INCRA não tinha cumprido nem a promessa de entregar cestas básicas, o ITERPA não tinha as listas de terras disponíveis, e o Ministério Público sequer apareceu.
Nos anos seguintes, acordos foram assinados permitindo que as famílias continuassem em áreas já abertas, mas proibindo novas plantações. A SEMA chegou a registrar 120 propriedades e 70 famílias em 2006, mas nunca atualizou esses dados.
Em 2010, a Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo cobrou o reassentamento de 170 famílias. Nada aconteceu.
Em 2011, cansados de esperar, movimentos sociais ocuparam o prédio da SEMA. A resposta do governo foi fria: não havia dinheiro para indenizações imediatas.
Indenizações que nunca chegaram direito
Em 2014, parecia que finalmente viria a solução: o governo anunciou o pagamento de R$ 18,9 milhões em indenizações para 138 famílias. Cada uma deveria receber entre R$ 75 mil e R$ 117 mil.
Só que logo depois começaram as reclamações: muitos moradores disseram não ter recebido nada. Outros afirmaram que os valores pagos foram menores do que os prometidos.
Em 2017, o INCRA começou a negociar a compra da fazenda Estrela, do fazendeiro José de Almeida, para reassentar os moradores. Mas a associação de trabalhadores não foi nem avisada sobre a visita técnica.
No ano seguinte, a Defensoria Pública rejeitou a área: não havia estrada, escola, posto de saúde ou infraestrutura mínima. Mais uma promessa que ficou pelo caminho.
A luta que atravessa gerações
Em 2020, moradores foram até Brasília pedir ajuda ao governo federal. Em 2025, a associação voltou a enviar ofícios para órgãos estaduais e federais, cobrando uma solução. O pedido era direto,
“Somos trabalhadores rurais, precisamos de terra para sobreviver.”
O que fica
O Parque Serra das Andorinhas é apresentado como símbolo de preservação da natureza no Pará. Mas, para as famílias que viviam lá muito antes de sua criação, ele virou um símbolo de abandono.
Quase 30 anos depois, elas ainda aguardam uma resposta definitiva. Enquanto isso, vivem num limbo: não têm terra para produzir nem as indenizações que o governo prometeu.
O parque protege a floresta e os sítios arqueológicos. Mas quem protege as pessoas que sempre viveram ali?
A reportagem procurou o Ideflor-Bio para esclarecer o uso dos quase R$ 10 milhões em recursos de compensação ambiental, oriundos da Usina Termoelétrica Novo Tempo Barcarena. Foram enviadas perguntas sobre o destino do dinheiro, os critérios para indenização das famílias e denúncias de má gestão.

Até a publicação desta reportagem, não houve resposta.
Vale destacar que os documentos disponibilizados por nossas fontes já configuram provas contundentes da negligência do Estado na proteção do PESAM. Esses registros evidenciam falhas graves na fiscalização, irregularidades em processos de compensação ambiental e descaso com a integridade da unidade de conservação, colocando em risco ecossistemas, comunidades e direitos ambientais garantidos por lei.
Além de ouvir os relatos e reunir documentos que comprovam décadas de negligência, nossa equipe também protocolou uma denúncia formal no Ministério Público Federal, pedindo a abertura de investigação sobre as violações de direitos humanos e a omissão do poder público em relação às famílias expulsas da Serra dos Martírios/Andorinhas. O objetivo é garantir que os órgãos responsáveis sejam cobrados, que os recursos de compensação ambiental sejam fiscalizados e que, finalmente, as famílias tenham acesso ao reassentamento digno que lhes foi prometido.





ESPERANTINA (TO) – Neste domingo, 17 de agosto, será realizada uma consulta pública em Esperantina, região do Bico do Papagaio, para debater a criação de duas novas unidades de conservação: a Área de Proteção Ambiental do Bico do Papagaio e o Monumento Natural do Bico do Papagaio. O encontro acontece às 14h, na Escola Municipal Nova União, localizada na Rua Imperatriz, 138, Vila do Gato.
O evento é promovido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, e tem como objetivo ouvir a comunidade local, lideranças e demais interessados sobre a proposta.
De acordo com o ICMBio, a consulta pública é uma etapa fundamental para a criação das Unidades de Conservação(UC), já que garante a participação da população diretamente impactada pela medida. A iniciativa busca alinhar o desenvolvimento regional à preservação ambiental, assegurando proteção à biodiversidade da região conhecida por sua riqueza natural e cultural.
As novas unidades pretendem contribuir para o fortalecimento das políticas ambientais no Tocantins e promover alternativas sustentáveis de uso dos recursos naturais.
Moradores de Esperantina e municípios vizinhos são convidados a participar ativamente do debate, que deverá definir os próximos passos do processo de implementação das áreas de conservação.
Imperatriz (MA) – 15 de agosto de 2024
Na manhã de ontem (15), uma operação realizada pela Secretaria de Segurança Pública, por meio da Guarda Municipal de Imperatriz (GMI), em parceria com a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), resultou na retirada de ocupantes de um terreno público localizado no bairro Alto Bonito.
Segundo a gestão municipal, a ação teve como objetivo garantir a preservação do patrimônio público e devolver o espaço para uso da comunidade. O local será destinado à construção de um novo equipamento público, que, de acordo com a prefeitura, trará benefícios à população.
Durante a operação, vídeos gravados por populares mostram momentos de tensão. Em meio à confusão, uma mulher bastante alterada aparece discutindo e, ao se aproximar, acabou sendo mordida no braço por um cachorro da Guarda Municipal. O animal estava sob a condução de uma policial, que teve dificuldades em conter o cão. O episódio gerou tumulto entre os presentes.
Apesar do incidente, a operação foi concluída, e o terreno segue sob responsabilidade do município. Até o momento, não houve informações oficiais sobre o estado de saúde da mulher atingida pelo cão, nem se ela recebeu atendimento médico após o ocorrido.
Ah, o tempo de criança… aquele mundo onde tudo era possível, onde cada risada tinha som próprio e cada passo, um universo inteiro a ser descoberto. Lembro de correr pelo quintal com meu amigo Jaylson, sem pressa, sem relógio, sem peso nos ombros. Nunca fomos adultos precoces; nunca carregamos nas costas as preocupações que só o mundo grande impõe. Apenas existíamos, inventando histórias, brincando, deixando a imaginação guiar nossos dias, vivendo cada instante como se fosse eterno.
Semana passada, presenciei algo que me trouxe de volta a essa memória: duas menininhas brincando numa poça de lama. Uma se jogou inteira, deitando-se e “nadando” no barro, sem medo, entregando-se à alegria mais pura. A outra observava, rindo e com um receio curioso: “Será que eu posso?”, e ali estava toda a coragem e a liberdade que a vida adulta insiste em nos roubar. Para elas, a maior preocupação era descobrir se podiam se entregar à diversão. Para nós, adultos, tantas vezes, a vida é só cansaço, preocupação e rotina.
E então, uma delas começou a cantarolar algo que sempre me fascinou: “bailarina capuccina”. Eu nem sabia o que significava, talvez fosse algo que ela tinha visto na televisão, no celular, ou em algum cantinho do seu próprio universo. Mas era bonito, inventivo, estranho e encantador. E isso me lembrou o que Zeca Baleiro escreve em Casos Curiosos de Bichos Falantes: a mente da criança é fértil, capaz de criar mundos inteiros. Ela pode imaginar uma raposa banguela, um elefante que voa, um patinho lindo, e tantas outras coisas que só existem na liberdade do brincar.
A criança tem esse poder extraordinário: ela colore o mundo com risadas, inventos, coragem e imaginação. Mas quando se afasta, mesmo que por alguns instantes, tudo perde o brilho. O céu escurece, o chão pesa, o vento silencia. Tudo parece cinza. É como se o mundo dependesse da presença dela, da luz que carrega, da coragem que inspira e da imaginação que transforma até o mais comum em extraordinário.
Ah, a infância… tão sagrada, tão intensa! Cada pedra, cada árvore, cada sorriso do meu amigo ou daquela menininha cantando “bailarina capuccina” carregava um encanto único. Esses pequenos momentos nos lembram que a vida pode ser leve, pura e cheia de magia, se permitirmos que o espírito da criança que fomos continue a viver dentro de nós. Sem isso, sem essa luz, tudo se torna pesado, sem cor, triste.
Porque a criança nos ensina que a alegria, a coragem e a imaginação não têm limites. E que, mesmo no mundo adulto, podemos carregar um pouco daquela magia, sonhar com raposas banguelas e elefantes que voam, e nos deixar envolver por risadas que fazem tudo valer a pena.
A mente fértil da criança sob a luz da ciência
O universo infantil sempre parece um mistério para os adultos. Como é possível que uma criança transforme uma poça de lama em oceano, um graveto em espada, uma frase inventada, como “bailarina capuccino”, em canção que ecoa dentro da casa inteira? A psicologia e a ciência têm tentado, há décadas, entender esse poder criativo.
Jean Piaget já dizia que a criança não pensa como um adulto em miniatura. Ela vive em outra lógica, em um mundo próprio, cheio de símbolos e significados que a nós parecem sem sentido, mas que para ela são a maneira de compreender a vida. Quando imagina uma raposa banguela ou um elefante que voa, ela não está apenas brincando: está experimentando possibilidades, ensaiando hipóteses sobre o mundo.

Lev Vygotsky foi além e explicou que a brincadeira é o lugar onde a criança cresce. É no faz de conta que ela aprende a negociar regras, a ser corajosa, a explorar emoções. O brincar é um ensaio da vida. Ali, a imaginação não é fuga: é preparação.
A ciência atual confirma isso. Estudos de neurociência mostram que, quando a criança inventa histórias ou canta palavras desconexas, ativa áreas do cérebro ligadas à criatividade, à resolução de problemas e até à empatia. É como se o brincar fosse o idioma original da infância, um idioma que os adultos, com o tempo, desaprendem.
Talvez seja por isso que, quando a criança se vai, quando ela sai da sala, quando cresce, quando se apaga a sua voz, o mundo parece perder o corpo. Tudo fica cinza, como se a vida se tornasse apenas rotina e obrigação. A infância é a centelha que lembra aos adultos que o mundo pode ser maior do que o que está diante dos olhos.
Porque no fundo, a criança sabe o que a ciência comprova: imaginar é aprender. Brincar é existir. E talvez seja essa a maior lição que elas nos deixam, a vida não precisa ser apenas peso, pode ser também poesia.
Agora… sabe um segredinho meu? Tá bom, eu vou contar.
Quando eu era criança, eu tinha uma amiga. Nós duas éramos bem unidas. Um dia, perto da nossa rua, havia redes de energia elétrica. Às vezes, os passarinhos pousavam ali e, infelizmente, morriam com o choque. E sabe o que a gente fazia? Nós duas pegávamos aqueles passarinhos com todo cuidado, cavávamos a terra e fazíamos um velório. Sim, um velório de verdade, com cruzinha e tudo. A gente chorava, se emocionava, sentia como se fosse uma despedida de verdade.
E isso… isso também é ser criança. Criar cenários, dar significado às coisas, sentir intensamente cada momento. Porque a infância é esse lugar mágico, onde brincar e imaginar também é uma forma de amar.

Um homem de 24 anos, suspeito de provocar um acidente de trânsito que resultou na morte de uma mulher de 30 anos, foi preso pela Polícia Militar do Tocantins (PMTO) na madrugada desta terça-feira (12), em Augustinópolis, no Bico do Papagaio.
O acidente ocorreu na noite de segunda-feira (11), por volta das 18h40, quando a vítima, que pilotava uma motocicleta, foi atingida pelo veículo conduzido pelo suspeito. Após a colisão, o motorista fugiu sem prestar socorro.
Com base em informações repassadas à PM, equipes iniciaram buscas e descobriram que o homem havia se deslocado para Augustinópolis. A operação contou com o apoio de um investigador da Polícia Civil, que auxiliou na localização do acusado em um hotel na área central da cidade, por volta de 1h23.
Segundo a corporação, o detido apresentava sinais evidentes de embriaguez no momento da abordagem, mas não resistiu à prisão. Ele foi levado para a Central de Flagrantes em Araguatins e permanece à disposição da Justiça.
O ex-prefeito de Praia Norte, Ho Che Min, divulgou um vídeo nesta semana em que fala sobre sua trajetória política, as dificuldades enfrentadas durante sua gestão e seus planos como pré-candidato a deputado estadual pelo Tocantins.
No pronunciamento, Ho Che Min se emocionou ao comentar sobre os ataques que afirma ter sofrido devido às dívidas deixadas por administrações anteriores em Praia Norte, que, segundo ele, impactaram diretamente o desenvolvimento do município e afetaram famílias locais.
“Eu fui atacado, por conta dessas dívidas deixadas por gestões anteriores. Isso não é bom para quem sonha, para quem quer crescer. Não é bom para as famílias de Praia Norte que foram afetadas”, declarou.
O pré-candidato afirmou que seu projeto vai além das demandas de Praia Norte e do Bico do Papagaio, abrangendo ações para todo o Tocantins, com foco na melhoria da qualidade de vida da população.
“Como pré-candidato a deputado estadual, eu não irei parar um só momento. Quero oferecer ao povo tocantinense qualidade de vida, estendendo esse sonho a muitos municípios e regiões do Estado”, disse.
A fala de Ho Che Min ocorre em meio a um cenário político conturbado, com a Prefeitura de Praia Norte enfrentando bloqueios judiciais de contas e críticas à atual gestão. Apesar de não ocupar cargo no município, o ex-prefeito de Praia Norte afirmou manter vínculo com a região e interesse em trabalhar por ela caso eleito.
AGUIARNÓPOLIS (TO)- Duas empresas, uma de Colinas (MA) e outra de Marabá (PA), foram condenadas pela Justiça do Tocantins por transportar carvão vegetal sem a licença ambiental exigida. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (13) pelo juiz Helder Carvalho Lisboa, do Juizado Especial Criminal de Tocantinópolis, e inclui o pagamento de 30 salários mínimos e indenização coletiva de R$ 80 mil.
O caso teve início em 4 de fevereiro de 2023, quando a Polícia Rodoviária Federal interceptou um caminhão na BR-230, em Aguiarnópolis, carregando 150 m³ de carvão. A documentação apresentada não correspondia à carga, e perícia do Ibama constatou que o material era majoritariamente de madeira nativa, apesar de notas fiscais indicarem eucalipto.
Durante o processo, o motorista firmou acordo e deixou de responder à ação. Três empresas foram denunciadas, mas apenas duas tiveram a sentença publicada agora. A terceira segue em processo separado, já que os responsáveis não foram localizados.
Na sentença, o magistrado destacou que o transporte irregular compromete a preservação ambiental e confirmou que a autorização apresentada no momento da abordagem não tinha validade legal. O carvão apreendido foi destinado ao abrigo de idosos Casa Divina Providência, em Tocantinópolis.
A decisão ainda cabe recurso ao Tribunal de Justiça.