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“Violência não é ruim só para a mulher, é ruim para todo mundo”, afirma delegada Daniela Caldas no Agosto Lilás

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Durante o mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, ação ganha destaque com a voz comprometida de Daniela Caldas, delegada em Augustinópolis (TO), que conclama mulheres e homens a denunciar e proteger.

AUGUSTINÓPOLIS- Em pleno Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, instituída em 2022 em alusão à Lei Maria da Penha, a delegada Daniela Caldas, de Augustinópolis (TO), marcou posição em entrevista ao Quintus Podcast. Ela enfatizou que combater a violência é um dever coletivo, e que os efeitos desse crime não se limitam às mulheres, atingem toda a sociedade .

Violência não é ruim só para a mulher, é ruim para todo mundo”, declarou Daniela. Ela reforçou que deseja para sua filha, e para todas as meninas, uma vida de dignidade e coragem: “Que saiba quanto custam as coisas, como funcionam, que denuncie e não se cale diante da violência. O que desejo para minha filha, desejo para todas as mulheres e para toda a sociedade.”

A delegada ressaltou ainda que o combate à violência é também uma tarefa dos homens: “E para toda a sociedade, pros homens, né? Que a gente possa viver uma sociedade sem violência.” Sua fala reforça que a cultura do silêncio deve ser rompida por todos.

Além de sensível e inspiradora, a fala de Daniela coincide com o propósito do mês: informar sobre canais de denúncia, como o Disque 180, mobilizar políticas públicas eficazes e fortalecer a educação como ferramenta de prevenção .

A delegada compartilhou também seus planos acadêmicos: pretende fazer mestrado, e quem sabe, um doutorado, com foco em pesquisa sobre os desafios enfrentados por mulheres no acesso às profissões jurídicas.

Edição: Bicoline

O episódio completo com sua entrevista está disponível no canal do Quintus Podcast no YouTube.

Texto: Daiane Silva | Foto: Reprodução/PodcastQuintus

Daiane Silva, 24 anos, é jornalista tocantinense e augustinopolina de berço. Já trabalhou em rádio e fez assessoria política nas eleições municipais de 2024. Apaixonada por livros-reportagem e inspirada no trabalho de Roberto Cabrini, sonha em seguir no jornalismo investigativo. Também pretende se aprofundar em Ciência Política para entender ainda mais sobre o cenário político e social.

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