O senador Eduardo Gomes (PL-TO) esteve no Bico do Papagaio neste sábado (19) cumprindo uma série de compromissos em municípios da região. Durante o dia, visitou obras em andamento e participou da entrega de equipamentos públicos, encerrando a agenda em Sítio Novo, onde esteve presente na comemoração de aniversário do deputado estadual Jair Farias (UB).
Entre os locais visitados, estão comunidades de Sítio Novo e Wanderlândia. Em Sumaúma, distrito de Sítio Novo, o parlamentar acompanhou obras de pavimentação asfáltica. Já em Wanderlândia, esteve nas comunidades de Araçulândia e Floresta, onde também foram entregues melhorias na infraestrutura urbana com apoio de recursos federais.
Ainda em Sítio Novo, foi inaugurada a nova unidade do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), que leva o nome de Genoveva Ferreira da Cruz.
À noite, Eduardo Gomes participou do evento festivo em homenagem ao aniversário de Jair Farias. O encontro político reuniu diversas lideranças, entre elas a senadora Professora Dorinha (UB), o deputado federal Carlos Gaguim (UB), os deputados estaduais Vanda Monteiro (UNIÃO) e Wiston Gomes (PSD), além de prefeitos de várias cidades do Bico.
Durante o evento, foram defendidas alianças entre grupos políticos que atuam no Tocantins, com discursos voltados à necessidade de união para as eleições de 2026. Apesar de não comparecer ao aniversário de Wanderlândia, o senador mencionou a inauguração da UBS Edson Ferreira como uma das ações recentes no município.
A agenda movimentada refletiu articulações políticas em curso na região norte do estado, com foco em alianças e prestação de contas sobre recursos destinados por parlamentares.
Por Daiane Silva | Foto: Reprodução
Durante o ato bolsonarista deste domingo (29), na Avenida Paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protagonizou uma cena inusitada: impediu o senador Magno Malta (PL) de repetir um apelido usado com frequência pela base bolsonarista nas redes sociais contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ao perceber que Malta estava prestes a chamá-lo de “cabeça de ovo”, Bolsonaro deu um toque no ombro do aliado e o interrompeu discretamente, mas de forma clara.
O momento repercutiu nas redes sociais, onde apoiadores ironizaram a tentativa de “moderação” do ex-presidente. “O Malta esqueceu que o ato também é pela anistia do Moraes?”, escreveu um usuário no X (antigo Twitter), se referindo à tentativa do bolsonarismo de defender anistia aos investigados por atos golpistas.
Apesar da contenção no microfone, Alexandre de Moraes foi alvo de diversos ataques ao longo da manifestação. O pastor Silas Malafaia, um dos principais nomes no palanque, acusou o ministro de “ditador” e disse que ele manipula decisões para proteger delações que sustentam denúncias contra aliados de Bolsonaro. “Tem sangue nas mãos de Alexandre de Moraes. Ditador, tu vai dar conta a Deus”, afirmou Malafaia, mencionando um fiel da sua igreja, o “Clezão”, e arrancando gritos de “assassino” da multidão.
O ato também foi palco de mais uma fala emblemática de Bolsonaro sobre o futuro político. Mesmo inelegível até 2030, ele voltou a mirar 2026: “Se me derem 50% da Câmara e 50% do Senado, eu mudo o destino do Brasil, não importa onde eu esteja, aqui ou no além…”.
Nas redes, apelidos como “cabeça de ovo” (Alexandre de Moraes) e “rocambole dos infernos” (Flávio Dino) são recorrentes em comentários da base bolsonarista, como forma de escárnio e enfrentamento simbólico aos ministros que representam a atuação do Judiciário contra os atos antidemocráticos. Moraes, inclusive, já ironizou os apelidos em entrevistas, dizendo que são apenas parte do folclore criado por seus adversários online.
O Tocantins poderá ampliar as ações de educação ambiental no ambiente escolar por meio da criação da Política Estadual de Escolas Resilientes, proposta pelo deputado Gutierres Torquato (PDT) na forma do Projeto de Lei (PL) nº 235/2025. O texto foi encaminhado na quarta-feira, 25, para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto).
A iniciativa visa estimular a participação dos jovens estudantes no monitoramento e avaliação das políticas socioambientais escolares; incentivar a elaboração e execução de projetos ambientais interdisciplinares; e promover o desenvolvimento de projetos como hortas escolares, compostagem, captação de água da chuva, arborização, uso racional de energia e gestão de resíduos sólidos.
Selo Escola Resiliente
Como forma de incentivo, o PL também propõe a criação do Selo Escola Resiliente, que reconhecerá a adoção de boas práticas de sustentabilidade no ambiente escolar, incluindo medidas voltadas à adaptação da infraestrutura escolar para a redução dos impactos negativos gerados pelas mudanças climáticas.
Na justificativa do PL, o deputado Gutierres Torquato destaca o papel central dos jovens nesse processo. “Organizados em redes nacionais, eles promovem o protagonismo ambiental e a participação cidadã”, afirma.
O parlamentar argumenta ainda que a implementação do projeto não representará custos adicionais ao orçamento estadual, pois utilizará estruturas dos Núcleos de Educação Ambiental e os programas pedagógicos contínuos, além de parcerias com organizações da sociedade civil, universidades, movimentos juvenis e conselhos escolares.
Além disso, Gutierres Torquato acredita que a iniciativa pode colocar o Estado na vanguarda das questões relacionadas ao meio ambiente e mudanças climáticas nas escolas. “Esta política estadual posiciona o Tocantins como referência nacional na construção de escolas que educam para a vida, para a cidadania ecológica e para a resiliência climática, contribuindo para um futuro sustentável e justo para toda a população”, projeta.
Por Asscom | Foto: Koró Rocha
Por Daiane Silva | Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Em sessão conjunta realizada no dia 17 de junho, o Congresso Nacional derrubou um veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a trechos do projeto de lei que trata da regulamentação da energia eólica offshore. A decisão permite a manutenção de dispositivos que, segundo entidades do setor elétrico, podem gerar um impacto de até R$ 197 bilhões até 2050, com possível aumento médio de 3% nas tarifas de energia.
O veto presidencial se referia a artigos incluídos durante a tramitação do projeto, conhecidos como “jabutis”, que concedem subsídios a segmentos específicos do setor elétrico, como pequenas centrais hidrelétricas e termelétricas. O governo federal justificou o veto com base no princípio da modicidade tarifária, alegando que os dispositivos aumentariam os custos para os consumidores.
Todos os deputados federais e dois senadores do Tocantins votaram pela derrubada do veto. Veja como cada parlamentar tocantinense votou:
Deputados federais:
- Antonio Andrade (REPUBLICANOS) – Votou pela derrubada do veto
- Carlos Henrique Gaguim (UNIÃO BRASIL) – Votou pela derrubada do veto
- Eli Borges (PL) – Votou pela derrubada do veto
- Filipe Martins (PL) – Votou pela derrubada do veto
- Lázaro Botelho (PP) – Votou pela derrubada do veto
- Ricardo Ayres (REPUBLICANOS) – Votou pela derrubada do veto
- Vicentinho Júnior (PP) – Votou pela derrubada do veto
Senadores:
- Eduardo Gomes (PL) – Votou pela derrubada do veto
- Professora Dorinha Seabra (UNIÃO) – Votou pela derrubada do veto
- Irajá (PSD) – Não votou
Segundo estimativa da consultoria PSR, encomendada por entidades como a Frente Nacional dos Consumidores de Energia e a Abrace Energia, o impacto financeiro acumulado com a manutenção dos dispositivos pode atingir R$ 7,5 bilhões por ano até 2050.
Confira na íntegra o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seguido dos votos dos parlamentares.
Por; Daiane Silva
Especialistas apontam que a nova regra pode alterar o nome de um dos deputados federais eleitos pelo Tocantins. Em todo o Brasil, ao menos 7 cadeiras podem trocar de ocupante
O Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) se prepara para retotalizar os votos das eleições proporcionais de 2022, em cumprimento a uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida pode provocar mudanças entre os deputados federais eleitos pelo estado.
A recontagem foi determinada após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) notificar os TREs sobre a necessidade de aplicar um novo entendimento do STF sobre as chamadas sobras eleitorais. Essa regra define como devem ser distribuídas as vagas remanescentes na Câmara dos Deputados, quando os partidos não alcançam o quociente eleitoral exigido.
Inicialmente, o STF havia decidido que o novo critério só valeria para futuras eleições, mas em março de 2025 a Corte mudou sua posição e determinou que a regra também se aplicasse ao pleito de 2022.
A expectativa é de que, em todo o país, ao menos sete parlamentares eleitos sejam substituídos. No Tocantins, a mudança pode afetar ao menos uma das cadeiras atualmente ocupadas por representantes do estado em Brasília.
O TRE-TO recebeu a notificação oficial nesta terça-feira (3) e imediatamente montou uma comissão apuradora, que será presidida pelo juiz Marcelo Augusto Ferrari Faccioni. A cerimônia de retotalização dos votos está marcada para a próxima segunda-feira (9), às 10h, na sede do Tribunal, em Palmas.
Concluído o processo, os resultados serão enviados ao TSE para validação e eventual substituição dos mandatos.

Por; Daiane Silva
Em entrevista ao vivo por ligação para a TV Meio Palmas, o presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado estadual Amélio Cayres (Republicanos), falou abertamente sobre a possibilidade de disputar o governo do Estado nas próximas eleições. Ao ser questionado sobre seus planos políticos, ele afirmou que, caso sua candidatura seja confirmada, pretende contar com o apoio do atual governador Wanderlei Barbosa (Republicanos).
“Wanderlei tem uma aceitação muito grande no Tocantins, e se tem aceitação é porque o povo aprova. E pra mim é uma grande honra. Se caso eu for candidato, se Deus abençoar, eu não abro mão não só do apoio dele, mas dessa referência dele”, destacou o parlamentar.
Durante a entrevista, o apresentador questionou se o deputado se considera preparado para governar um Estado que vive um momento de expansão econômica, especialmente com o crescimento das áreas da pecuária e da agricultura. Amélio respondeu com sinceridade:
“Olha, preparado a gente sempre está, mas a gente nunca sabe de tudo. Na vivência da política, a gente tem que ter humildade, porque todo dia a gente aprende algo. Não é necessariamente com pessoas do agro ou com pessoas de cargos elevados, mas com as pessoas mais simples possíveis. Eu me sinto preparado, sim, mas principalmente com a ajuda e a anuência do povo, dos vereadores, das pessoas mais simples que vivem o dia a dia.”
Amélio ressaltou ainda que, caso venha a disputar o Palácio Araguaia, seu projeto será construído com participação popular. “Eu tenho o vereador como referência, porque são pessoas que vivem aí na ponta, e será um projeto que será construído dessa forma, com a sociedade.”
Carreiras políticas
Amélio Cayres é natural de Araguatins e atualmente preside a Assembleia Legislativa do Tocantins. Já foi vereador, prefeito por dois mandatos e deputado estadual, e tem se destacado no cenário político pela articulação junto aos municípios e pelo apoio a pautas voltadas ao desenvolvimento regional.
Wanderlei Barbosa, atual governador do Tocantins, iniciou sua trajetória política como vereador em Palmas. Foi deputado estadual, vice-governador e assumiu o governo em 2021. Reeleito em 2022, lidera o Executivo estadual pelo Republicanos e vem mantendo altos índices de aprovação em diferentes regiões do Estado.
