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Polícia conclui que não houve erro ou troca de bebês no hospital Dona Regina, em Palmas

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Após análise genética, polícia descarta erro na identificação de bebê em hospital de Palmas_ Foto: Saúde/Governo do Tocantins

A Polícia Civil do Tocantins finalizou a investigação sobre a morte de uma recém-nascida ocorrida no Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas, no dia 11 de outubro de 2021. O caso chamou atenção porque a família da bebê tinha dúvidas se a criança entregue após o falecimento era realmente a filha que havia acabado de nascer.

Para entender melhor o caso, é importante explicar alguns termos médicos:

  • Natimorto: é o nome dado ao bebê que nasce sem vida ou que falece logo após o nascimento.
  • Cesárea: é um tipo de parto cirúrgico, em que o bebê é retirado por meio de um corte na barriga da mãe.
  • Pneumotórax: é quando há acúmulo de ar fora do pulmão, dificultando a respiração.
  • Hipoplasia pulmonar: é uma má formação em que os pulmões do bebê não se desenvolvem completamente.
  • Hérnia diafragmática: ocorre quando parte dos órgãos do abdômen sobe para o tórax por um buraco no diafragma.
  • Lábio leporino e fenda palatina: são malformações na boca e no céu da boca, comuns em alguns bebês.

O que aconteceu

Segundo as investigações, a mãe da bebê passou por uma cesariana. A criança nasceu com vida, mas em estado de saúde muito delicado. Ela foi encaminhada imediatamente para atendimento médico especializado, mas, infelizmente, não resistiu e veio a falecer logo depois.

O atestado de óbito da recém-nascida apontou várias complicações graves, como as citadas acima, que juntas contribuíram para a morte da bebê.

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A dúvida da família e a investigação

A família da criança, abalada pela perda, passou a desconfiar da identidade da bebê que foi entregue após o falecimento. Diante disso, a Polícia Civil foi acionada para investigar se poderia ter ocorrido um erro ou até mesmo a troca de bebês no hospital.

Durante a investigação, foram analisados diversos documentos médicos, além de colhidos depoimentos de profissionais da saúde envolvidos no caso. Também foi realizado um exame genético, o chamado teste de DNA, pelo Laboratório de Genética Forense, que comprovou, com alto grau de certeza, que a bebê era realmente filha da mulher que passou pela cesariana.

Conclusão do caso

O chefe do Laboratório de Genética Forense, Marciley Alves Bastos, afirmou que esse foi um dos casos mais difíceis já analisados, devido à complexidade das amostras usadas nos exames. “Apesar dos desafios, conseguimos chegar a um resultado que ajudou a mãe a ter uma resposta e poder viver o luto com a certeza do que aconteceu”, explicou.

Ao final da apuração, a Polícia Civil concluiu que não houve erro ou troca de bebês no hospital. A identificação da criança estava correta e o trabalho dos profissionais de saúde seguiu os protocolos.

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