/

Auditor fiscal é preso em flagrante por suspeita de corrupção em Paraíso do Tocantins

1 min read
241963
Prisão em flagrante foi realizada em Paraíso do Tocantins - Foto: Dennis Tavares/ ASCOM/SSP

Um auditor fiscal estadual de 68 anos foi preso em flagrante na manhã desta segunda-feira (29) em Paraíso do Tocantins, acusado de cobrar vantagem indevida para liberar a documentação de um trator. A ação foi conduzida pela 62ª Delegacia de Polícia Civil do município, sob coordenação do delegado-chefe Bruno Monteiro Baeza, com apoio do delegado José Lucas Melo e agentes da 63ª DP.

A investigação começou após um empresário procurar a Polícia Civil no fim de semana, denunciando que havia sido alvo de extorsão. Ele relatou que, no sábado (27), ao transportar um trator, foi abordado pelo servidor, que alegou irregularidades na documentação e informou sobre uma possível multa de R$ 15 mil.

Conforme o depoimento da vítima, todos os tributos e guias do transporte estavam quitados. Mesmo assim, o auditor teria insistido nas supostas irregularidades e oferecido um “acordo”: o pagamento de R$ 3,5 mil em dinheiro e a realização de um serviço agrícola em sua propriedade rural. O valor foi reajustado para R$ 3,8 mil e o encontro para entrega ficou marcado para esta segunda-feira.

De posse das informações, os policiais organizaram uma operação de monitoramento próximo a uma agência bancária no centro da cidade. Quando o empresário se preparava para sacar o dinheiro, a equipe realizou a abordagem e efetuou a prisão do suspeito.

O auditor foi levado à sede da 62ª DP, onde foi autuado por corrupção passiva majorada, crime previsto no artigo 317, §1º, do Código Penal. Após os procedimentos, ele foi encaminhado à Unidade Penal Regional de Paraíso, ficando à disposição do Poder Judiciário.

O delegado Bruno Baeza ressaltou a gravidade do caso.

“A investigação foi conduzida com agilidade e mostrou a importância da atuação conjunta das equipes. Esse tipo de crime fere diretamente a confiança da sociedade, principalmente por se tratar de um servidor que deveria zelar pela legalidade”, declarou.

A Polícia Civil destacou ainda a dedicação dos agentes envolvidos, que garantiram a prisão em flagrante e a rápida resposta às denúncias da comunidade.

Daiane Silva, 24 anos, é jornalista tocantinense e augustinopolina de berço. Já trabalhou em rádio e fez assessoria política nas eleições municipais de 2024. Apaixonada por livros-reportagem e inspirada no trabalho de Roberto Cabrini, sonha em seguir no jornalismo investigativo. Também pretende se aprofundar em Ciência Política para entender ainda mais sobre o cenário político e social.

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

Latest from Blog