1° Agroforte FAET/Senar reuniu cerca de 500 produtores, trabalhadores rurais e estudantes de áreas agrárias do Bico do Papagaio - Bicoline

1° Agroforte FAET/Senar reuniu cerca de 500 produtores, trabalhadores rurais e estudantes de áreas agrárias do Bico do Papagaio

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“Essa é uma ação para promover o desenvolvimento da região. O Sistema FAET, e o sindicato rural de Augustinópolis e os demais sindicatos do Bico já promoveram a capacitação de quase 1.300 pessoas em cursos de formação profissional e atualmente atendemos 825 produtores no programa de assistência técnica. Com o Agro Forte estamos atualizando nossos produtores e dando oportunidade para que eles produzam mais, tenham segurança nas suas atividades e estejam por dentro do que há de novo no agro”.

As palavras do presidente do sistema FAET, Paulo Carneiro marcaram a primeira edição do AgroForte FAET/Senar, realizado no parque de exposições Dilson Martins, em Augustinópolis. A principal cadeia produtiva da região é Bovinocultura de Corte, com mais de 67mil cabeças de gado. Por isso, o principal tema do evento discutiu o combate à cigarrinha, a pior praga das pastagens. O evento também tratou de questões que preocupam os produtores rurais, como o licenciamento ambiental, a regularização fundiária e a segurança no campo.

Anfitriã do evento, a presidente do Sindicato Rural de Augustinópolis, Cássia Cayres, comemorou o sucesso do Agro Forte. “O evento atendeu as pautas de peso do nosso setor. Ficamos felizes em ver que a FAET tem nos representado bem e cumprido seu papel de dar informações, apoio e segurança para o produtor”, destacou.

Também participaram do evento, o presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres, o deputado estadual Fabion Gomes, o prefeito do município, Antônio do Bar e o pecuarista Júnior Marzola, que representou o senador Eduardo Gomes.

Demandas e informação técnica

A palestra mais esperada tratou do controle da cigarrinha nas pastagens. O pesquisador da Embrapa, Roni de Azevedo, explicou que o combate à praga que destrói pastagens tem que se atentar às diversas espécies do inseto. “São diferentes ciclos e diferentes danos que elas podem causar. Por isso, nunca é só um inseticida a ser usado, mas também o uso de cultivares resistentes, boas práticas de produção do capim, de rotação de cultura e de fertilizações adequadas que vão garantir bons resultados”, explicou.

A programação também incluiu palestra sobre regularização fundiária, com o presidente da Comissão do tema da OAB/TO, Geraldo Freitas, que destacou a importância da documentação das fazendas da região, onde grande parte ainda tem pendências que prejudicam o acesso a benefícios como o crédito rural.

Os produtores rurais também puderam tirar dúvidas sobre crédito rural com as instituições financeiras que estiveram presentes: o Banco do Brasil e o Banco da Amazônia. Também prestigiaram o evento os presidentes dos sindicatos rurais de Araguaçu, Almas, Ponte Alta do Bom Jesus, Lagoa da Confusão, Ananás, Araguatins e Tocantinópolis.

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