Uma idosa de 63 anos foi atacada com golpes de foice na manhã deste domingo (8), dentro de uma igreja localizada na Avenida Aureliano Ribeiro, em Araguanã, região norte do Tocantins. O agressor, um homem de 45 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar e autuado por tentativa de homicídio.
De acordo com informações da PM, o ataque foi repentino e direcionado de forma aleatória contra a vítima. Ela sofreu ferimentos graves no braço direito e na perna esquerda, sendo socorrida e levada para o Hospital Regional de Xambioá. O estado de saúde dela não foi divulgado.
Após a agressão, o suspeito fugiu do local, mas foi localizado por militares com apoio de testemunhas. A arma usada no crime, uma foice, foi apreendida. Segundo a corporação, o homem tem histórico de transtornos psicológicos.
A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins informou que o suspeito foi autuado em flagrante e, após os procedimentos na delegacia, será encaminhado à Unidade Penal de Araguaína.
O nome do agressor não foi divulgado até o momento, e a reportagem não conseguiu contato com sua defesa.
Um advogado foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (5), em Xambioá, no norte do Tocantins, após investigação do Ministério Público do Tocantins (MPTO). A prisão foi solicitada pelo promotor de Justiça Helder Lima Teixeira e acatada pela 1ª Escrivania Criminal da cidade.
De acordo com o MPTO, o profissional é suspeito de cometer diversos crimes enquanto exercia a advocacia, como apropriação indébita majorada, falsificação de documento público e patrocínio infiel. A decisão judicial destaca a “habitualidade criminosa” do investigado e o fato de que ele se aproveitava da condição de advogado para enganar clientes em situação de vulnerabilidade.
Em um dos casos, o advogado teria cobrado valores indevidos de um agricultor, ao mesmo tempo em que já havia comprado o imóvel que era objeto da ação judicial. Além disso, ele teria apresentado à família da vítima um despacho falso, mesmo sem ter sequer protocolado a ação. O caso envolve ainda a suspeita de conflito de interesses.
Segundo a Promotoria de Justiça, esse não é um fato isolado. O advogado responde a outras quatro ações penais na comarca, todas relacionadas a práticas ilícitas no exercício da profissão, com prejuízo a clientes humildes.
A investigação continua sob responsabilidade do MPTO.