Hospital Regional de Augustinópolis

Hospital Regional de Augustinópolis promove mutirão e garante cirurgias para pacientes do SUS

AUGUSTINÓPOLIS – O Hospital Regional de Augustinópolis (HRAug) deu início, nesta quinta-feira (25), a um mutirão de cirurgias eletivas que vai beneficiar 30 pessoas cadastradas na Central Estadual de Regulação (CER). A iniciativa segue até sábado (27) e contempla procedimentos nas áreas de ginecologia e urologia, reforçando o compromisso do Estado em ampliar o acesso a atendimentos especializados.

Somente no primeiro dia foram realizadas dez cirurgias urológicas de baixa complexidade e minimamente invasivas, entre elas intervenções para tratamento de cálculos renais. Para o diretor administrativo do HRAug, Marcos Bueno, a ação representa um avanço significativo. “Ver pacientes retomando a qualidade de vida é gratificante. Esse resultado só é possível graças à dedicação da equipe médica, de enfermagem e de todo o suporte do hospital”, destacou.

O supervisor do centro cirúrgico, enfermeiro Hugo Cardoso Rodrigues, reforçou que o impacto vai além do aspecto técnico. “Essas cirurgias trazem esperança e dignidade. Além de reduzir a fila de espera, o mutirão fortalece a rede pública de saúde na região”, afirmou.

Pacientes atendidos também compartilharam suas experiências. Lorrana Pereira da Conceição, moradora de São Sebastião, contou que o procedimento superou suas expectativas: “Foi tranquilo e o atendimento excelente”. Já a jovem Pâmela Silva Reis, de 18 anos, vinda de Ananás, comemorou a oportunidade: “Esperei com ansiedade e fiquei satisfeita com a rapidez e o cuidado durante todo o processo”.




Hospital Regional de Augustinópolis realiza ações do Setembro Amarelo com servidores

AUGUSTINÓPOLIS – Conforme informado pela SECOM-TO, o Hospital Regional de Augustinópolis (HRAug) promoveu durante setembro uma série de ações voltadas à saúde mental e valorização da vida, em alusão ao Setembro Amarelo. Sob o tema “Todos pela Vida”, a iniciativa foi coordenada pelo Núcleo de Atenção e Segurança de Saúde do Trabalhador (NASST) e incluiu palestras e momentos de reflexão para os servidores da unidade.

A programação reforçou a importância de cuidar não apenas da saúde física, mas também do bem-estar emocional. Frases como “não julgue, entenda, tenha coragem e empatia” foram distribuídas em panfletos, incentivando profissionais a refletirem sobre o cuidado com si mesmos e com os colegas.

O diretor administrativo do HRAug, Marcos Bueno, ressaltou:

“O Setembro Amarelo nos lembra que cuidar da vida é um compromisso de todos. Nosso dever é acolher e apoiar não apenas os pacientes, mas também cada servidor que faz parte desta família”.

A psicóloga Emanuelle de Jesus Silva, palestrante do evento, destacou a importância do autocuidado:

“Para cuidarmos bem de quem precisa, é essencial olhar também para nossa própria vida, reconhecer nossos limites e oferecer apoio mútuo”.

O enfermeiro Edilon Medrado Silva afirmou que a ação foi marcante:

“Foi acolhedor e emocionante. Ter esse momento de atenção e carinho nos faz sentir valorizados e lembrados de que importamos”.

Segundo a SECOM-TO, ações como essas reforçam o compromisso do HRAug com a humanização no atendimento e o bem-estar de seus servidores.

Hospital Regional de Augustinópolis realiza ação do Agosto Lilás com foco no combate à violência contra a mulher

O Hospital Regional de Augustinópolis (HRAug) aderiu à campanha Agosto Lilás promovendo uma palestra voltada para a conscientização da população sobre o enfrentamento à violência contra as mulheres. O encontro aconteceu na quarta-feira (20), na sala de espera do Ambulatório de Especialidades Médicas (AEM), e foi conduzido pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) em parceria com o Serviço de Atenção Especializada à Pessoa em Situação de Violência Sexual (SAVIS).

Durante a atividade, a assistente social Célia Cirqueira destacou a importância do movimento. Segundo ela, a violência doméstica representa não apenas uma violação de direitos humanos, mas também um sério desafio para a saúde pública. “É essencial promover debates que transformem atitudes, fortaleçam políticas públicas e garantam que nenhuma mulher se sinta desamparada”, ressaltou.

A diretora-geral do HRAug, Vilma Jovino, reforçou que o hospital mantém o compromisso de realizar ações educativas e acolher vítimas de violência. “Nosso trabalho é pautado no respeito, no cuidado e na busca por uma sociedade mais igualitária e segura para todas as mulheres”, afirmou.

Para a coordenação do AEM, a mobilização reforça o papel da instituição na região. A iniciativa também destacou a relevância da Lei Maria da Penha como instrumento de proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade.

Com ações como essa, o HRAug reafirma seu papel social no enfrentamento à violência de gênero, estimulando a população a romper o silêncio e buscar apoio.

Campanha Junho Vermelho reforça a importância da doação de sangue em Augustinópolis

A Unidade de Coleta e Transfusão de Sangue de Augustinópolis realizou, na última quarta-feira (11), uma palestra educativa no Hospital Regional de Augustinópolis (HRAug), como parte das ações da campanha Junho Vermelho. A atividade teve como objetivo ampliar a conscientização da população sobre a doação voluntária de sangue.

Durante a ação, pacientes, acompanhantes e visitantes receberam orientações sobre quem pode doar, os cuidados necessários antes da doação e a importância de manter os estoques abastecidos. Segundo os enfermeiros Aurilene Batista e Romário Borges, responsáveis pela captação de doadores, a coleta regular é fundamental para atender a demanda de cirurgias, emergências e tratamentos diversos.

“Esse contato direto com a comunidade dentro das unidades de saúde é essencial. Muitas vezes, as pessoas têm vontade de doar, mas ainda possuem dúvidas ou medos que podem ser esclarecidos com uma conversa simples e acessível”, ressaltou Aurilene.

O aposentado José Antônio, que estava na recepção do hospital, elogiou a abordagem. “Aprendi muita coisa que não sabia e me senti seguro para doar. Foi uma conversa que veio na hora certa.”

A campanha Junho Vermelho tem como data central o Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho, e busca incentivar a doação contínua e voluntária. A Unidade de Coleta de Augustinópolis atende de segunda a sábado, das 7h às 12h30.

Para doar, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50kg, estar em boas condições de saúde e apresentar documento com foto. Regras específicas se aplicam para menores de idade, idosos e pessoas com restrições temporárias.



Recepção da internação do HRAUG_ Foto: Divulgação/ SES-TO

Bebê indígena morre à espera de vaga em UTI no Hospital Regional de Augustinópolis

AUGUSTINÓPOLIS- Uma bebê da etnia Apinajé, identificada como Cibelly Apinajé, de seis meses de idade, faleceu no Hospital Regional de Augustinópolis na madrugada da última terça-feira (10). A criança aguardava transferência para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo familiares, a bebê apresentou sintomas por algumas semanas e foi levada diversas vezes ao hospital. A internação só ocorreu no sábado (7), após insistência da família. Os parentes relatam que houve demora no atendimento e na solicitação de transferência para uma unidade com suporte intensivo.

O avô da criança, Antônio Apinajé, afirmou que a família buscou atendimento mais de uma vez e questionou o tempo de espera para a transferência. “Fala que o médico não encaminha porque não tem vaga. O paciente já em situação grave fica jogado. Eles não tratam de encaminhar para onde tem recurso para tratar o paciente”, disse.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que a criança deu entrada na unidade hospitalar com quadro clínico estável, sem necessidade imediata de transferência, conforme avaliação médica. Ainda segundo a secretaria, houve agravamento do estado de saúde na madrugada do dia 10, momento em que foi solicitado um leito de UTI. A bebê faleceu antes da liberação da vaga.

Um vídeo gravado pela família mostra a criança na aldeia com sinais de dificuldade respiratória. O caso gerou manifestações da comunidade indígena Apinajé sobre a necessidade de melhorias no atendimento e transporte para pacientes em áreas mais afastadas.