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Polícia Civil de Araguaína identifica um dos envolvidos em crime brutal ocorrido em 2018

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A Polícia Civil do Tocantins, por meio da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) de Araguaína, conseguiu avançar nas investigações de um crime bárbaro registrado em 29 de outubro de 2018, no Setor Maracanã. Após um trabalho minucioso, os investigadores identificaram um dos autores do roubo seguido de estupro.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Felipe Crivelaro, a ação criminosa aconteceu à noite, quando dois homens, um deles armado, invadiram uma residência pelos fundos. No local estavam uma mulher e o filho adolescente, que foram rendidos e amarrados com cadarços de tênis. Enquanto um dos criminosos revirava o imóvel em busca de objetos de valor, o outro permaneceu com a mulher e a violentou sexualmente.

O caso, inicialmente tratado por uma delegacia distrital, foi encaminhado à unidade especializada devido à gravidade dos fatos. Segundo o delegado, a vítima relatou que foi surpreendida enquanto tentava dormir e que os criminosos apontaram uma arma em seu rosto durante toda a ação.

As investigações, que estavam paralisadas há cerca de sete anos, foram retomadas recentemente pela DRR. A partir de técnicas de investigação telemática, a equipe policial conseguiu identificar um dos suspeitos, um jovem de 19 anos na época do crime, de iniciais V.C.M.

Durante o interrogatório, o investigado afirmou que deixou o local no momento em que o comparsa iniciou o estupro, alegando que “não queria ver a cena”. No entanto, segundo o delegado Crivelaro, o suspeito foi responsabilizado também pelo crime de estupro, por ter criado uma situação de risco ao amarrar as vítimas e não impedir o ato violento.

Com base nas provas reunidas, o homem foi indiciado por roubo triplamente majorado e estupro. O comparsa ainda não foi identificado, mas as diligências continuam para localizá-lo.

“Com esse avanço, a Polícia Civil dá mais um passo importante para esclarecer um crime que chocou a cidade pela brutalidade com que foi cometido”, afirmou o delegado Crivelaro.

Edição: Daiane Silva

Justiça decreta prisão de suspeito de matar mulher a facadas em Tocantinópolis

Foi preso nesta segunda-feira (15) o homem apontado como principal suspeito de matar Thalyta Amancio da Silva Fernandes, de 27 anos, em Tocantinópolis, no norte do Tocantins. A vítima foi morta a facadas no último dia 11 de setembro, dentro de casa, na frente dos dois filhos pequenos, de seis e oito anos.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito tem 41 anos e é ex-companheiro de Thalyta. Ele se apresentou espontaneamente à Central de Atendimento da corporação, acompanhado de uma advogada. Como já havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça durante o fim de semana, a ordem foi cumprida imediatamente.

O caso está sob responsabilidade da 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV) de Tocantinópolis. A delegada Lívia Rafaela, que conduz as investigações, destacou a gravidade do crime e a importância da prisão para a continuidade do inquérito.

“É um crime que chocou a cidade. A prisão preventiva foi decretada para resguardar a ordem pública e garantir o andamento das apurações, que já estão em estágio avançado”, afirmou.

Até a publicação desta reportagem, a defesa do suspeito não havia se manifestado.

Empresário de 37 anos é encontrado morto em quarto de motel em Palmas

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Um empresário de 37 anos foi encontrado sem vida em um motel localizado na região sul de Palmas, na manhã desta sexta-feira (12). O corpo foi descoberto por funcionários do estabelecimento, que acionaram as autoridades.

De acordo com as informações levantadas, o homem havia dado entrada no local ainda na tarde de quinta-feira (11). Como não retornou e nem entrou em contato, a equipe decidiu verificar o quarto, onde se deparou com a cena.

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informou que, em respeito à família, não irá divulgar a identidade da vítima. O quarto estava trancado e, após análise da perícia, não foram encontrados sinais de violência.

O caso foi registrado como “morte a esclarecer”, sem indícios de crime até o momento. Câmeras de segurança do motel também foram verificadas e não apontaram a presença de outras pessoas entrando ou saindo do quarto.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Palmas para realização de exames que devem apontar a causa da morte. Após os procedimentos, foi liberado para os familiares.

O motel informou que não vai se manifestar sobre o ocorrido. A Polícia Militar também foi procurada, mas não respondeu até a publicação desta reportagem.

Jovem indígena é encontrada morta na Ilha do Bananal; corpo estava parcialmente carbonizado

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Uma jovem indígena da etnia Javaé foi encontrada morta neste domingo (7) na Ilha do Bananal, no sudoeste do Tocantins. A vítima foi identificada como Harenaki Javaé, de 18 anos, e o corpo apresentava sinais de carbonização.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o corpo estava em uma área isolada, a cerca de 60 km de Formoso do Araguaia, nas proximidades da Aldeia Canuanã, onde ocorria um festejo tradicional. Uma enfermeira acionou a Polícia Militar após localizar o corpo.

A jovem era moradora da Aldeia São João, também situada na Ilha do Bananal. O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) confirmou a identidade e lamentou a morte, prestando solidariedade aos familiares. Já a Articulação dos Povos Indígenas do Tocantins (ARPIT) repudiou o crime e pediu uma apuração rigorosa.

O Instituto Médico Legal (IML) de Gurupi foi responsável pela remoção do corpo, que passará por exames de necropsia, necropapiloscopia e análise da arcada dentária para definir a causa da morte.

Apesar da presença de várias pessoas no local do festejo, a Polícia Militar informou que não houve testemunhas que pudessem relatar detalhes do ocorrido.

A investigação está a cargo da 84ª Delegacia de Polícia Civil de Formoso do Araguaia, com apoio da 7ª Delegacia Regional de Gurupi.


Jovem é morto a tiros no setor Bela Vista, em São Miguel do Tocantins

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Um rapaz de 20 anos foi assassinado a tiros na manhã desta sexta-feira (25), em São Miguel do Tocantins. O crime aconteceu no setor Bela Vista e, segundo a Polícia Militar, há indícios de execução.

A guarnição foi acionada logo após moradores ouvirem disparos. Ao chegar no local, os policiais encontraram o corpo do jovem caído no chão. A área foi imediatamente isolada para o trabalho da perícia técnica e do Instituto Médico Legal (IML), que fizeram os procedimentos necessários.

De acordo com informações da polícia, a vítima já tinha passagens por roubo e porte ilegal de arma de fogo. As circunstâncias do homicídio ainda estão sendo apuradas e, até o momento, ninguém foi preso.

O caso será investigado pela Polícia Civil.

Corpo de empresário desaparecido é achado sob ponte em Araguaína, enrolado em tapete

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A Polícia Civil investiga a morte de um empresário de 75 anos cujo corpo foi encontrado enrolado em tecidos, debaixo de uma ponte nas margens do Rio Lontra, em Araguaína, norte do Tocantins, nesta quinta-feira (10). José Paulo Couto estava desaparecido desde a quarta-feira (9).

O caso começou a ser desvendado após a Polícia Militar receber denúncia sobre um veículo abandonado no Setor Dom Orione. O carro, um Renault Oroch pertencente à vítima, estava com a placa adulterada com fita isolante. Após perícia, o automóvel foi levado para a Delegacia Especializada.

Pouco depois, uma nova ligação via 190 alertou sobre a presença de um corpo em uma área próxima ao frigorífico LKJ. Os policiais confirmaram a existência de um cadáver masculino com indícios de agressão e tentativa de ocultação. Familiares fizeram o reconhecimento preliminar da vítima no local.

A investigação está a cargo da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para exames de necropsia, que devem confirmar a identidade e esclarecer a causa da morte.

Até o momento, nenhum suspeito foi preso. A polícia segue ouvindo testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança para esclarecer as circunstâncias do crime.




José Paulo Couto estava desaparecido desde a quarta-feira (9) | Foto: Divulgação

Buriti (TO): Crime contra idosa de 62 anos permanece sem resposta

Maria de Fátima Oliveira, de 62 anos, foi encontrada morta dentro de casa no município de Buriti do Tocantins, no dia 7 de novembro de 2024. Inicialmente, o boletim de ocorrência apontava morte por causas naturais. No entanto, a família desconfiou da versão e solicitou uma perícia. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a idosa foi agredida até a morte.

De acordo com a filha da vítima, Núbia Lafaete, Maria de Fátima não utilizava bancos ou aplicativos para movimentações financeiras, preferindo guardar dinheiro em casa. Após a morte, os familiares não encontraram valores na residência, o que aumentou a suspeita de crime.

O laudo do IML, concluído em 29 de novembro, apontou lesões no rosto, fratura em uma costela e escoriações nos joelhos e cotovelos, indicando que a vítima foi arrastada. A causa da morte foi asfixia. O documento técnico informa que Maria de Fátima foi morta em um cômodo diferente do local onde foi encontrada, e que o ambiente foi descaracterizado posteriormente.

A perícia não encontrou sinais de uso de armas ou objetos para provocar as lesões. A conclusão foi de que a idosa sofreu agressões físicas com as mãos e os pés.

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informou que o caso segue sob investigação. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.

Ação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Penal resulta no encontro de ossada de homem vítima de homicídio em Monte do Carmo

Policiais civis da 7ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (7ª DEIC – Porto Nacional), com apoio de policiais penais, localizaram, na manhã desta quarta-feira, 9, restos mortais humanos na zona rural de Monte do Carmo. Segundo o delegado Wagner Rayelly, a suspeita é de que a ossada pertencia a Leonardo Cabral de Souza, desaparecido desde junho de 2023. Na época, a vítima tinha 26 anos.

O desaparecimento de Leonardo foi registrado por um tio da vítima no dia 13 de junho de 2023, na 76ª Delegacia de Polícia Civil de Monte do Carmo. Segundo o tio, Leonardo trabalhava em fazendas da região, mas sempre mantinha contato com a família e visitava os parentes na cidade. No entanto, os contatos haviam cessado há cerca de dois meses.

O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil na mesma data do registro da ocorrência, e um homem, identificado pelas iniciais O.R.A., de 44 anos, foi apontado como o principal suspeito do crime. Ele confessou o assassinato à autoridade policial e também durante o julgamento. A motivação teria sido um desentendimento banal entre o autor e a vítima, ocorrido enquanto ambos bebiam juntos.

O réu foi condenado pelo assassinato e, atualmente, cumpre pena de sete anos pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. No entanto, o corpo de Leonardo ainda não havia sido encontrado. A autoridade policial então representou junto ao Poder Judiciário para que o condenado fosse levado até o local onde afirmava ter deixado o corpo.

Dessa forma, equipes da 7ª DEIC, com apoio de investigadores da 76ª DP de Monte do Carmo, policiais penais e de uma equipe do Núcleo de Medicina Legal de Porto Nacional, foram até uma região pantanosa e de difícil acesso na zona rural do município. Após buscas realizadas com o auxílio do condenado, os restos mortais que seriam de Leonardo foram localizados.

Diante dos fatos, a ossada foi recolhida e levada para a sede do Núcleo, onde será submetida a exames periciais, a fim de confirmar se realmente pertence à vítima, Leonardo Cabral. Segundo o delegado Wagner Rayelly, a localização do corpo e sua posterior identificação como sendo de Leonardo encerram as investigações sobre o caso e representam uma resposta completa à sociedade diante do crime bárbaro.

“Com a ação de hoje, e se for confirmada a identidade do corpo como sendo de Leonardo Cabral, a Polícia Civil dá uma resposta definitiva à sociedade e também à família da vítima. Mesmo com a confissão, prisão e condenação do autor confesso, o corpo da vítima ainda não havia sido localizado”, concluiu a autoridade policial.


Casal de pastores é encontrado morto em casa no Assentamento Pericatu, em Pium (TO)

A Polícia Civil investiga a morte de um casal de pastores no Assentamento Pericatu, zona rural de Pium, no Tocantins. Dorvalino das Dores da Silva, de 63 anos, e Francilene de Sousa Reis e Silva, de 42, foram encontrados sem vida dentro da residência onde moravam há 25 anos.

O filho do casal encontrou os pais e acionou vizinhos, que tentaram prestar socorro. A Polícia Militar foi chamada ao local e confirmou o óbito. Segundo informações preliminares, ambos apresentavam ferimentos causados por arma de fogo.

Testemunhas relataram ter visto uma pessoa em uma motocicleta se aproximar da casa momentos antes dos disparos. O caso foi registrado na 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Paraíso do Tocantins e está sob responsabilidade da 57ª Delegacia de Pium.

O casal era conhecido na comunidade por sua atuação à frente da igreja Assembleia de Deus Madureira no assentamento. Os corpos passaram por exames no Instituto Médico Legal (IML) de Paraíso e foram liberados para o velório na quarta-feira (19).

Até o momento, não há informações sobre a motivação ou autoria do crime. A investigação segue em andamento.