Muitos produtores rurais ainda deixam de crescer por falta de documentação, regularização ambiental ou até por não saberem como ter acesso a linhas de crédito. Pensando nisso, a Araguaia Rural Projetos Agropecuários, em Augustinópolis, vem ajudando quem vive do campo a transformar burocracia em oportunidade.
A empresa oferece todo o suporte para o produtor que quer deixar a papelada em dia e investir com segurança. Com uma equipe técnica preparada, a Araguaia Rural elabora projetos para financiamentos como FNO, PRONAF e PRONAMP, programas do governo que oferecem crédito com juros mais baixos e prazos maiores para pagar.
Além da parte financeira, a empresa cuida da regularização completa da propriedade, com serviços de CCIR e ITR, que comprovam a posse e evitam problemas fiscais. No campo ambiental, realiza o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o licenciamento ambiental, exigências que garantem que o produtor esteja dentro da lei e possa acessar financiamentos públicos.
Outro destaque é o georreferenciamento, que define com precisão os limites da terra usando tecnologia GPS, uma segurança a mais para quem quer registrar ou vender a propriedade. A Araguaia Rural também realiza análise de solo, ajudando o produtor a entender o que a terra precisa antes do plantio, e oferece consultoria em gestão rural, com orientações sobre custos, lucros e investimentos.
Com atendimento personalizado e compromisso com resultados, a Araguaia Rural vem se tornando referência em todo o Bico do Papagaio, ajudando o homem do campo a crescer com planejamento, organização e acesso a crédito.
Araguaia Rural – Projetos Agropecuários
Av. Central, nº 1150, Centro de Augustinópolis (TO)
Contato: (63) 99944-7891 | (63) 99981-9953
Instagram: @araguaia.rural
Pequenos produtores poderão expor e comercializar seus produtos, enquanto o público participa de capacitações e workshops.
Entre os dias 4 e 11 de outubro, o Sinrural recebe a Expoagra 2025, um dos maiores eventos agropecuários da região. A grande novidade deste ano será a realização da Feira da Colheita, iniciativa que nasce de uma parceria entre o Governo do Estado, o Ruraltins e o Sindicato Rural de Augustinópolis.
De acordo com a presidente do Sindicato Rural, doutora Cássia Cayres, a proposta surgiu após visita da presidência do Ruraltins ao município, quando foi definida a inclusão da feira dentro da programação da Expoagra.
“A Feira da Colheita é um projeto do Ruraltins, em parceria com o Governo do Estado, e já acontece em outros municípios. Aqui, vimos a oportunidade de integrá-la à nossa feira agropecuária, tornando-a um espaço ainda mais democrático”, destacou.
Espaço para pequenos produtores
A iniciativa abre portas para que agricultores familiares e pequenos produtores possam expor e comercializar seus produtos. Hortaliças, queijos, doces, temperos e diversas outras mercadorias estarão disponíveis ao público. “É importantíssimo, porque a Expoagra é um evento para todos. Ao dar visibilidade aos pequenos produtores, ampliamos a geração de negócios e fortalecemos nossa economia local”, explicou Cássia.
Programação diversificada
Nos dias 9, 10 e 11 de outubro, a feira contará também com oficinas e palestras gratuitas. Entre os destaques, estão cursos de produção de cerveja artesanal, temperos e outras práticas voltadas ao setor agrícola e alimentício. Todas as atividades ocorrerão durante o dia e estarão abertas tanto para produtores quanto para a comunidade em geral.
Apoio técnico e acesso ao crédito
Além da comercialização e capacitações, os produtores terão acesso a orientação técnica e linhas de crédito rural. Equipes do Ruraltins, juntamente com representantes do Banco do Brasil e do Sicredi, estarão disponíveis para oferecer suporte e facilitar negociações financeiras.
Segundo Cássia Cayres, a parceria com o Governo do Estado e o Ruraltins tem sido positiva e fundamental para a realização do evento. “Estamos tendo todo o respaldo necessário e acredito que será um grande sucesso. É um espaço de valorização e incentivo aos produtores locais”, reforçou.
A entrada para todas as atividades será gratuita, e o convite está aberto a toda a população.
Mesmo com a imposição de tarifas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros, as exportações do Tocantins não sofreram impacto negativo no mês de agosto. Pelo contrário: o Estado registrou um salto de 79% nas vendas externas, movimentando US$ 307,5 milhões (cerca de R$ 1,66 bilhão).
A informação foi divulgada pelo portal Norte Agropecuário, com base em dados do Comex Stat, sistema oficial do governo federal que reúne informações sobre o comércio exterior brasileiro.
Apesar da retração nas transações com os EUA, outros mercados ampliaram as compras e garantiram o crescimento. A China segue como destino dominante das exportações tocantinenses: sozinha, foi responsável por 61% de todo o faturamento obtido entre janeiro e agosto.
No acumulado dos oito primeiros meses de 2025, o Tocantins já soma US$ 2,23 bilhões (R$ 12,1 bilhões) em exportações, resultado que representa o segundo maior valor da história do Estado para o período.

Além da soja e da carne bovina, que seguem como motores das vendas externas, produtos como milho, derivados de soja e até o ouro também aparecem na pauta exportadora tocantinense. Esses itens, embora representem fatias menores, mostram a força do agronegócio local e a capacidade do Estado em diversificar sua produção e atender diferentes mercados internacionais.
O Tocantins alcançou em 2024/2025 a maior produção de milho segunda safra já registrada no estado. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita chegou a 2,12 milhões de toneladas em uma área plantada de 405 mil hectares, superando o recorde anterior da safra 2022/2023.
A produtividade foi favorecida por fatores como clima estável, uso de sementes de alto rendimento, aplicação de fertilizantes modernos e adoção de técnicas de manejo mais eficientes.
Apesar do crescimento na produção, parte dos grãos ainda não foi retirada do campo. Estimativas apontam que entre 20% e 30% da safra permanece nas lavouras devido à limitação de espaço nos armazéns, que ainda armazenam a safra anterior de soja.
A expectativa é que a inauguração da primeira usina de etanol de milho do estado, prevista para este ano no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional, contribua para o escoamento da produção. A unidade também deve fornecer subprodutos, como o DDG, usado na alimentação animal.
O crescimento da produção de milho faz parte da expansão do setor agrícola no Tocantins. O estado tem investido em políticas públicas voltadas ao aumento da produtividade e à industrialização da cadeia do agronegócio.
Texto: Daiane Silva | Foto: Cláudio Kbene
Durante evento em Araguatins, no Tocantins, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma fala enfática sobre o papel do agronegócio na economia brasileira e afirmou que seu governo não age com base em bandeiras políticas, mas sim no compromisso com o desenvolvimento do país.
“Não vou perguntar pra quem o fazendeiro votou, não me interessa. Eu não quero saber se ele é um fazendeiro que faz PIX pra ajudar o Bolsonaro na vagabundagem dele. O que eu quero saber é se ele tá produzindo pra esse país. Se o país tá ganhando com isso, ele vai ter o que merece: ele vai ter crédito”, disse Lula, sob aplausos.
A declaração foi feita durante a cerimônia de entrega de títulos de terra nesta sexta-feira, 27, a famílias do Bico do Papagaio, região marcada pela agricultura familiar e por comunidades assentadas que, historicamente, lutam pela regularização fundiária.
O presidente destacou que o governo federal é um parceiro de quem trabalha na terra, independente do tamanho da produção. “Nós devemos muito à agricultura brasileira. O Brasil tá virando o celeiro do mundo. Temos que garantir crédito tanto pro grande quanto pro pequeno”, afirmou.
Ao mesmo tempo em que homenageou assentados e destacou o papel da agricultura familiar, ele sinalizou abertura para o diálogo com o agronegócio, desde que este contribua para o crescimento do país.
Plano Safra
O governo federal lançou o Plano Safra 2024/2025 com um total de R$ 476 bilhões em crédito para o setor agropecuário, sendo R$ 400 bilhões voltados ao agronegócio e R$ 76 bilhões destinados à agricultura familiar. Além disso, o setor ainda poderá contar com R$ 108 bilhões em Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), elevando o potencial total de financiamento para mais de R$ 508 bilhões. As taxas de juros variam entre 7% e 12% ao ano, com condições diferenciadas para pequenos, médios e grandes produtores, incluindo incentivos para práticas sustentáveis.