Tocantinópolis

Motorista que conduzia ônibus que naufragou em Tocantinópolis é autuado por homicídio culposo

O motorista que conduzia o ônibus de turismo que naufragou no rio Tocantins, em Tocantinópolis, foi autuado por homicídio culposo na condução de veículo automotor. O acidente aconteceu na madrugada deste domingo (26) e resultou na morte de outro motorista, de 43 anos, que dormia no bagageiro no momento da queda.

Segundo a Polícia Civil, após o resgate, o condutor foi levado para a 4ª Central de Atendimento, onde foi formalmente autuado e, em seguida, encaminhado à Cadeia Pública do município.

A vítima foi identificada como Ocivaldo Ferreira da Silva, de acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP). O corpo foi retirado do veículo pelos bombeiros e levado ao Núcleo de Medicina Legal de Araguaína, onde passará por exames antes de ser liberado à família.

Ônibus de turismo cai no rio Tocantins ao tentar embarcar em balsa em Tocantinópolis; motorista morre preso no bagageiro

Um grave acidente foi registrado na madrugada deste domingo (26) na região da beira-rio, em Tocantinópolis, no extremo norte do estado. Um ônibus de turismo perdeu o controle ao tentar embarcar em uma balsa e acabou caindo no rio Tocantins. Um dos motoristas, de 25 anos, que descansava no bagageiro no momento do acidente, morreu após ficar preso dentro do veículo. O corpo foi localizado pelos bombeiros nas primeiras horas da manhã.

De acordo com a Polícia Militar, o acidente aconteceu por volta de 0h20, na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes, que dá acesso ao ponto de travessia. Testemunhas informaram que o ônibus apresentou falha nos freios ao tentar entrar na embarcação, atravessou a grade de proteção e despencou no rio.

No veículo estavam 48 passageiros e dois motoristas. Um homem de 31 anos e uma criança de 7 anos tiveram ferimentos leves e foram atendidos ainda no local. O outro condutor, de 26 anos, conseguiu escapar pelas janelas, também com lesões leves. A maioria dos ocupantes foi resgatada com o auxílio de barqueiros e trabalhadores da empresa responsável pela balsa.

Após o acidente, a PM isolou a área e acionou o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil e a perícia técnica. A corporação contou com apoio de uma empresa privada para retirar as bagagens do interior do ônibus, que continua parcialmente submerso. A empresa de transporte está providenciando um guincho para a remoção do veículo.

A balsa envolvida no acidente foi recolhida a Porto Franco (MA), município vizinho, onde passa por perícia e inspeção da Marinha. Enquanto isso, a travessia entre os dois estados segue acontecendo normalmente com o uso de outras balsas disponíveis.

Justiça determina regularização de loteamento em Tocantinópolis e condena responsáveis por ausência de infraestrutura

A Justiça da Comarca de Tocantinópolis determinou a regularização do Loteamento Planalto, conhecido também como Bairro Vilanópolis, após constatar que a área vinha sendo comercializada sem as condições básicas de moradia. A decisão, proferida pelo juiz Francisco Vieira Filho, da 1ª Vara Cível, responsabiliza os dois proprietários do terreno e o Município de Tocantinópolis pela situação.

De acordo com a sentença, o loteamento foi vendido sem acesso a serviços essenciais, como água potável, energia elétrica, saneamento básico e vias adequadas, o que caracteriza uma grave irregularidade urbanística. A ação civil pública que motivou a decisão apontou que tanto os vendedores quanto o poder público municipal falharam em garantir e fiscalizar o cumprimento da legislação.

Durante o processo, os proprietários alegaram que o local se tratava de uma área rural e que as vendas ocorreram apenas após ocupações irregulares. Já o município afirmou que não poderia utilizar recursos públicos em uma área privada. Os argumentos, no entanto, foram rejeitados pelo magistrado, que destacou que o espaço era claramente destinado à moradia urbana.

O juiz ressaltou ainda que, embora os donos do terreno tenham conduzido o parcelamento de forma irregular, a Prefeitura também tem responsabilidade sobre o controle do uso e ocupação do solo, conforme determina a Constituição Federal.

A decisão impõe que os proprietários concluam a regularização do loteamento em até um ano, realizando todas as obras de infraestrutura necessárias, incluindo instalação de redes de água e energia, abertura e pavimentação de ruas e implantação do sistema de drenagem. O descumprimento implicará multa diária de R$ 3 mil.

Caso os responsáveis não executem as obras no prazo estabelecido, a Prefeitura deverá intervir e realizar os serviços de forma subsidiária, podendo posteriormente cobrar os custos dos loteadores. Além disso, a administração municipal deve impedir novas construções na área até que toda a situação seja normalizada.

A sentença também determinou o pagamento de uma indenização de R$ 50 mil por danos morais coletivos, valor que será revertido ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

Por envolver a Fazenda Pública, a decisão passará por reexame necessário no Tribunal de Justiça do Tocantins, mesmo sem a apresentação de recurso.

Júri de acusados pela morte de indígena Apinagé em Tocantinópolis é marcado para dezembro

Tocantinópolis – O Tribunal do Júri da Comarca de Tocantinópolis vai julgar no dia 2 de dezembro de 2025, às 8h, os réus Thalisson da Silva Cardoso, de 25 anos, e Iago Silveira Pinheiro, de 20, acusados de matar o indígena David Dias Apinagé, em setembro de 2023. A sessão será realizada no salão do júri do Fórum Alcides Bandeira Miranda, localizado no Setor Central da cidade, com capacidade para 108 pessoas.

A data foi definida pelo juiz Helder Carvalho Lisboa, da 1ª Vara Criminal, em decisão publicada no Diário da Justiça Eletrônico Nacional (DJEN) desta segunda-feira (22/9). O magistrado atendeu a um pedido da defesa, que alegou a necessidade de garantir a presença de testemunhas consideradas essenciais para o julgamento.

O júri estava inicialmente previsto para 2 de setembro deste ano, mas foi adiado para assegurar o direito à ampla defesa e ao contraditório. O sorteio dos jurados que irão compor o conselho de sentença foi marcado para o dia 6 de outubro de 2025.

O caso

Segundo o processo, o crime ocorreu na madrugada de 16 de setembro de 2023, na esquina da Rua da Estrela com a Avenida Nossa Senhora de Fátima, em Tocantinópolis. A vítima, de 29 anos, estava deitada em uma calçada quando foi agredida com socos, chutes e teve o crânio esmagado por um bloco de concreto.

As investigações, baseadas em depoimentos e imagens de câmeras de segurança, apontaram que os acusados consumiam bebidas alcoólicas antes da agressão e atacaram a vítima sem motivação aparente.

Durante interrogatório, Thalisson e Iago confessaram as agressões, mas afirmaram que teriam reagido a supostas ofensas feitas pela vítima.

Em junho de 2024, o juiz pronunciou os dois a júri popular, mantendo as três qualificadoras: motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, que estava dormindo no momento do ataque.

Empresa de ônibus é condenada após trocar assento e deixar passageira em cidade errada no dia do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek

Uma passageira que enfrentou problemas durante uma viagem de ônibus deverá receber R$ 8 mil de indenização por danos morais, além do ressarcimento de despesas extras. A decisão foi proferida nesta segunda-feira (22), pelo juiz Helder Carvalho Lisboa, do Juizado Especial Cível de Tocantinópolis.

Segundo o processo, a consumidora, de 35 anos, relatou que adquiriu passagens em dezembro de 2024 para viajar de Porto Franco (MA) a Santa Maria (PA) ao lado do filho, escolhendo as poltronas da frente por conta de uma cirurgia recente na coluna. No entanto, ao embarcar, descobriu que seus assentos haviam sido trocados para o fundo do veículo sem qualquer aviso.

Na volta, o transtorno foi ainda maior. O destino contratado era Porto Franco, mas a viagem terminou em Imperatriz (MA), cerca de 100 km de distância. A situação ocorreu no mesmo dia do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que ligava o Maranhão ao Tocantins. Sem apoio da empresa, a passageira precisou pagar R$ 100 por um transporte alternativo para concluir o trajeto.

A defesa da companhia alegou que os assentos escolhidos eram destinados a idosos e pessoas com deficiência e sustentou que a cliente teria descido em Imperatriz por vontade própria. Também pediu que a ação fosse rejeitada para evitar o que chamou de “indústria da indenização”.

O magistrado, porém, não acatou os argumentos. Para ele, cabia à transportadora controlar a venda de poltronas preferenciais e oferecer suporte adequado diante das dificuldades de trajeto. Ele destacou ainda que os documentos apresentados pela empresa não comprovaram o desembarque da passageira no local contratado.

Na sentença, o juiz reforçou que a situação ultrapassou o mero aborrecimento, já que a passageira viajava com o filho menor e ficou desassistida em cidade distante de seu destino. Além do ressarcimento de R$ 100 referente ao transporte alternativo, a empresa terá de pagar R$ 8 mil por danos morais, valor corrigido monetariamente e acrescido de juros de 1% ao mês.

De acordo com o magistrado, a condenação também tem caráter pedagógico, para evitar que falhas semelhantes se repitam em futuros atendimentos aos consumidores.

Justiça decreta prisão de suspeito de matar mulher a facadas em Tocantinópolis

Foi preso nesta segunda-feira (15) o homem apontado como principal suspeito de matar Thalyta Amancio da Silva Fernandes, de 27 anos, em Tocantinópolis, no norte do Tocantins. A vítima foi morta a facadas no último dia 11 de setembro, dentro de casa, na frente dos dois filhos pequenos, de seis e oito anos.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito tem 41 anos e é ex-companheiro de Thalyta. Ele se apresentou espontaneamente à Central de Atendimento da corporação, acompanhado de uma advogada. Como já havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça durante o fim de semana, a ordem foi cumprida imediatamente.

O caso está sob responsabilidade da 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV) de Tocantinópolis. A delegada Lívia Rafaela, que conduz as investigações, destacou a gravidade do crime e a importância da prisão para a continuidade do inquérito.

“É um crime que chocou a cidade. A prisão preventiva foi decretada para resguardar a ordem pública e garantir o andamento das apurações, que já estão em estágio avançado”, afirmou.

Até a publicação desta reportagem, a defesa do suspeito não havia se manifestado.

Criminosos rendem funcionários e roubam agência bancária em Tocantinópolis após enganar segurança com falsa prótese

TOCANTINÓPOLIS- Dois homens assaltaram uma agência bancária em Tocantinópolis, no norte do Tocantins, no fim da manhã desta segunda-feira (16), após um deles se passar por deficiente físico para burlar a segurança. O golpe permitiu que a dupla rendesse os funcionários e levasse dinheiro e celulares.

Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 11h. Um dos suspeitos afirmou ao vigilante que usava uma prótese na perna e, por isso, não poderia passar pelo detector de metais. Enquanto era atendido por uma funcionária, o comparsa entrou na agência e deu início ao assalto.

O homem que simulava a deficiência sacou uma arma escondida, rendeu o segurança e o desarmou com ajuda do outro criminoso. Em seguida, os dois anunciaram o assalto e dominaram os funcionários.

Além do dinheiro dos caixas, cujo valor ainda não foi divulgado, os suspeitos recolheram celulares de clientes e funcionários. Durante a fuga, alguns aparelhos foram descartados em uma rua próxima ao local.

A Polícia Militar realiza buscas na região para localizar os envolvidos. Apesar do susto, ninguém ficou ferido durante a ação criminosa.



Polícia Civil realiza operação contra grupo criminoso em Tocantinópolis após ameaças a delegado

A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (10), uma operação em Tocantinópolis para cumprir mandados de busca e apreensão contra suspeitos ligados a uma organização criminosa atuante na região. A ação foi motivada por ameaças de morte feitas a um delegado por meio das redes sociais, em 2021.

De acordo com o delegado Wanderson Queiroz, responsável pela Operação Combate, as ameaças tinham como objetivo intimidar e frear as investigações conduzidas à época. “As mensagens foram enviadas em 16 de março daquele ano e visavam impedir a atuação policial, favorecendo a continuidade de ações violentas promovidas pelo grupo contra facções rivais”, explicou.

Durante a operação, foram apreendidos celulares e outros dispositivos eletrônicos que agora passam por análise. A polícia também identificou outros membros e possíveis líderes do grupo criminoso, inclusive indivíduos que já estão presos.

Ao todo, sete mandados foram cumpridos na ação. Os nomes dos investigados não foram divulgados, e, por isso, não houve contato com as defesas.

“Ainda temos focos de atuação dessa facção na cidade. Por isso, decidimos reforçar as ações com essa operação”, destacou o delegado.

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