Um homem de 24 anos, suspeito de provocar um acidente de trânsito que resultou na morte de uma mulher de 30 anos, foi preso pela Polícia Militar do Tocantins (PMTO) na madrugada desta terça-feira (12), em Augustinópolis, no Bico do Papagaio.
O acidente ocorreu na noite de segunda-feira (11), por volta das 18h40, quando a vítima, que pilotava uma motocicleta, foi atingida pelo veículo conduzido pelo suspeito. Após a colisão, o motorista fugiu sem prestar socorro.
Com base em informações repassadas à PM, equipes iniciaram buscas e descobriram que o homem havia se deslocado para Augustinópolis. A operação contou com o apoio de um investigador da Polícia Civil, que auxiliou na localização do acusado em um hotel na área central da cidade, por volta de 1h23.
Segundo a corporação, o detido apresentava sinais evidentes de embriaguez no momento da abordagem, mas não resistiu à prisão. Ele foi levado para a Central de Flagrantes em Araguatins e permanece à disposição da Justiça.
Crime foi motivado pelo fim do relacionamento e corte de ajuda financeira. Corpo do empresário já havia sido encontrado no início do mês, como noticiado pelo Bicoline
“Eles discutiram, ela conseguiu contê-lo, amarrá-lo e, depois, o estrangulou. Na sequência, usou uma faca para desferir golpes”, afirmou o delegado Adriano Carvalho ao revelar os detalhes do assassinato do empresário José Paulo Couto, de 75 anos, em Araguaína, norte do Tocantins.
O caso, que inicialmente parecia um desaparecimento, teve reviravolta nas investigações. Conforme o Bico Online já havia informado, o corpo de José Paulo foi encontrado no dia 10 de julho, enrolado em panos e com sinais de violência, sob uma ponte da Avenida Frimar. Agora, a Polícia Civil confirma que ele foi assassinado pela mulher com quem mantinha um relacionamento extraconjugal.
A motivação do crime foi revelada durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (16). Segundo a investigação, o empresário comunicou à companheira, de 45 anos, que queria terminar a relação e reduzir o valor de um auxílio mensal que repassava a ela. A discussão entre os dois evoluiu para uma briga, onde a mulher teria conseguido imobilizá-lo.
De acordo com o laudo do IML, José Paulo morreu por asfixia, causada por estrangulamento, e também sofreu cortes profundos no pescoço e uma fratura no punho esquerdo, sinais de que foi torturado antes da morte. Após o crime, ela enrolou o corpo em tecidos e pediu ajuda à irmã, de 43 anos, para se livrar do cadáver.
Além disso, a polícia descobriu que a suspeita pediu para que um terceiro retirasse o carro da vítima da frente da casa dela e o deixasse em um terreno baldio. O veículo estava com a placa adulterada com fita isolante e foi localizado no mesmo dia em que o corpo foi encontrado.
Durante o depoimento, a suspeita confessou que se desfez das joias e do celular do empresário. O aparelho celular dela foi apreendido e deve ajudar na obtenção de mais provas. A prisão temporária foi decretada por 30 dias pela 1ª Vara Criminal de Araguaína. A irmã, que também aparece nas investigações, pode responder por ocultação de cadáver.
A investigação segue sob responsabilidade da 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC). O caso é tratado como homicídio qualificado, com ocultação de corpo e possível agravante de tortura.
