Porto Nacional

Prefeitura de Porto Nacional sofre ataque hacker e sistemas ficam fora do ar

Por Daiane Silva | Foto: Dornil Sobrinho

A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Porto Nacional confirmou que o site oficial do município foi alvo de um ataque hacker entre a noite da última segunda-feira (23) e a manhã de terça-feira (24). De acordo com a Secretaria Executiva de Tecnologia da Informação, a ação criminosa comprometeu temporariamente os sistemas internos e a conexão com a internet nas repartições públicas.

O tipo de ataque foi identificado como ransomware, um vírus que criptografa arquivos e exige o pagamento de resgate para a liberação dos dados. Apesar da tentativa dos criminosos de ameaçar a exposição de informações sensíveis, não houve vazamento de dados de contribuintes nem de processos eletrônicos, segundo garantiu o secretário-executivo Garibaldi Neto.

O ataque afetou apenas os sistemas de arquivos internos e de geomapeamento, que não armazenam cadastros de servidores ou da população. O município informou ainda que realiza backup diário de seus dados, o que tem permitido a restauração segura dos sistemas, embora o processo leve tempo devido ao volume de arquivos, cerca de 20 terabytes.

A Prefeitura de Porto Nacional, por meio da Procuradoria Jurídica, informou que vai registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil, que deverá investigar o caso.

Porto Nacional: Professor de canto é denunciado por violação sexual mediante fraude

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Homem de 26 anos teria oferecido bebida com material biológico a alunas; laudos periciais confirmaram presença de sêmen. Justiça aceitou denúncia do Ministério Público.


Um professor de canto que atuava em Luzimangues, distrito de Porto Nacional (TO), tornou-se réu após a Justiça aceitar denúncia do Ministério Público do Tocantins (MPTO) por violação sexual mediante fraude. Ele foi acusado de oferecer uma bebida a alunas durante as aulas, alegando que o líquido auxiliaria na saúde vocal. Análises periciais confirmaram a presença de sêmen na substância.

O caso chegou à polícia após uma das alunas recusar o consumo e acionar um amigo, que comunicou a situação à Polícia Militar. O homem foi preso em abril deste ano e, segundo o MPTO, o inquérito concluiu que ele utilizava da posição de professor e de vínculos com a comunidade para ganhar a confiança das vítimas.

Ainda de acordo com a denúncia, o investigado também registrava imagens das alunas durante o consumo do líquido, sem o consentimento delas. O professor segue preso preventivamente e o processo tramita na 2ª Vara Criminal de Porto Nacional.

A Defensoria Pública do Estado informou que assumiu a defesa do acusado e que trabalha para garantir o direito ao contraditório e à ampla defesa.

Hallan Richard Morais foi preso suspeito de oferecer bebida com o próprio sêmen para alunas — Foto: Reprodução