Um homem de 38 anos, apontado como autor de cinco assassinatos em cidades do Pará, foi preso nesta quinta-feira (21) em Araguaína, norte do Tocantins. Segundo a Polícia Civil, ele atuava na modalidade conhecida como pistolagem, recebendo dinheiro para cometer os crimes.
As investigações apontam que três das mortes ocorreram em Tucuruí e outras duas em Paragominas, municípios paraenses. O suspeito estava morando em Araguaína na tentativa de fugir da Justiça.
A prisão foi realizada por equipes da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em conjunto com a Diretoria de Inteligência Policial (DIP). Para o delegado Adriano Carvalho, a cooperação entre unidades foi decisiva:
“Trata-se de um indivíduo de alta periculosidade, investigado por diversos homicídios no Pará, que agora deverá responder judicialmente pelos seus atos. A integração entre as forças policiais é fundamental para garantir a segurança da população e a responsabilização de criminosos”, afirmou.
O homem, que não teve o nome divulgado, foi apresentado ao Poder Judiciário e deverá ser transferido para o estado do Pará, onde responderá pelos crimes.
Uma ação integrada entre as Polícias Civil e Militar resultou na prisão de dois homens suspeitos de roubar um posto de combustíveis em Augustinópolis, no Bico do Papagaio. As prisões aconteceram na sexta-feira (4), na zona rural do município, na região do Projeto de Assentamento das Pacas.
De acordo com a Polícia Civil, um dos detidos, de 22 anos, foi identificado como K.S.C. O outro, conhecido apenas como “Grandão”, tentou enganar os agentes com um documento falso e se recusou a informar seu nome verdadeiro. Segundo as investigações, ele seria foragido de Minas Gerais, com mandados de prisão por estupro de vulnerável e tráfico de drogas. A identificação oficial está sendo confirmada por exames papiloscópicos.
O crime aconteceu no sábado anterior (28), e segundo a polícia, ao menos cinco pessoas foram feitas reféns durante o assalto. A dupla chegou armada, levou bebidas alcoólicas, cigarros, roupas, mochilas, um celular e um carro, que mais tarde foi encontrado abandonado em Sampaio (TO). Na abordagem, “Grandão” teria resistido e acabou baleado na perna pelos policiais.
Além de confessarem o roubo, os suspeitos foram flagrados com armas compatíveis com as usadas na ação. Eles também responderão por posse ilegal de arma de fogo, e, no caso de “Grandão”, por uso de documento falso e recusa de identificação.
Após serem ouvidos, os dois foram levados para a Unidade Prisional de Augustinópolis, onde ficam à disposição da Justiça. O delegado Jacson Wutke destacou a rapidez da investigação e o trabalho conjunto entre as forças policiais como fator decisivo para a elucidação do caso.
Por Daiane Silva | Foto: PC TO
A Polícia Civil do Tocantins, em parceria com as Polícias Civis do Distrito Federal e do Maranhão, participou na manhã desta quarta-feira (18) da Operação Check-Out, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes virtuais envolvendo a falsa venda de passagens aéreas. A ação foi coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e resultou no cumprimento de mandados em cidades do Norte do Tocantins e Sul do Maranhão.
As investigações foram iniciadas em novembro de 2024 pela 17ª Delegacia de Polícia de Taguatinga (DF), após o registro de várias ocorrências de estelionato. Segundo a PCDF, o grupo criminoso anunciava promoções fictícias em redes sociais. Os anúncios direcionavam as vítimas a sites falsos, que simulavam com precisão páginas de companhias aéreas conhecidas. Após escolherem os voos, as vítimas eram orientadas a efetuar pagamentos via PIX para empresas de fachada, mas recebiam apenas falsos comprovantes de compra.
O golpe, em muitos casos, só era descoberto no próprio aeroporto, quando as vítimas tentavam embarcar e descobriam que não havia nenhuma reserva em seus nomes.
A Justiça expediu 10 mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão, cumpridos nos municípios de Araguaína (TO), Augustinópolis (TO) e Imperatriz (MA). Em Augustinópolis, a operação foi conduzida por sete equipes da Polícia Civil, sob a coordenação do delegado regional Jacson Wutke. “O combate aos crimes virtuais representa um dos maiores desafios da segurança pública atualmente. Essa operação conjunta mostra a importância da atuação integrada entre os estados para enfrentar organizações que atuam de forma ampla pela internet”, afirmou.
Durante as diligências, os investigadores identificaram que os suspeitos usavam “laranjas” para abrir empresas com nomes semelhantes aos de companhias aéreas legítimas, aumentando a aparência de credibilidade do golpe. As contas ligadas aos envolvidos movimentaram mais de R$ 200 mil, valor que está sendo bloqueado por determinação judicial. Parte do montante foi utilizado para impulsionar mais de 1.500 anúncios patrocinados em redes sociais, ampliando o número de vítimas.
O grupo criminoso estaria em atividade desde 2022, com vítimas registradas em estados como Ceará, Bahia, Amazonas e Mato Grosso do Sul. Os investigados poderão responder por estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que, somadas, podem ultrapassar 50 anos de prisão.
A Polícia Civil reforça a orientação para que os consumidores redobrem a atenção ao adquirir passagens promocionais pela internet, sempre verificando a autenticidade dos sites e canais de venda. As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos e possíveis vítimas do esquema.