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Concurso da Polícia Militar do Tocantins: Consulte seus locais de prova e prepare-se para o certame

Os mais de 34 mil candidatos inscritos no concurso da Polícia Militar (PM) do Tocantins já podem consultar os locais onde farão as provas objetivas. A consulta foi liberada nesta segunda-feira (9) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca responsável pelo certame. As provas ocorrerão no dia 15 de junho, em cinco cidades do estado.

Para conferir os locais de prova, os candidatos devem acessar o site da FGV. A consulta está disponível diretamente na página da instituição, que gerencia o concurso. Clique aqui para acessar a consulta.

Vagas e Salários
Ao todo, são ofertadas 600 vagas para o cargo de soldado e 60 para aspirantes a oficial. O salário inicial para os candidatos aprovados varia de R$ 2.881,53, para os soldados, até R$ 10.842,13, para os aspirantes a oficiais, após a formação. Os postos de oficiais exigem nível superior, enquanto os de soldados demandam ensino médio.

Cidades onde serão aplicadas as provas
As provas serão realizadas em cinco cidades do Tocantins:

Palmas

Araguatins

Araguaína

Dianópolis

Gurupi


De acordo com o comandante da Polícia Militar, coronel Márcio Barbosa, um total de 34.362 candidatos se inscreveram no concurso. Desses, 27.546 estão disputando as vagas para soldado, enquanto 6.816 concorrendo para oficial.

Detalhes sobre os cargos
O concurso oferece 60 vagas para o Curso de Formação de Oficiais (CFO), destinado a formar cadetes para a carreira militar. O curso tem duração de três anos, e os aprovados no final da formação terão salário inicial de R$ 5.763,07, que pode chegar a R$ 10.842,13 após a conclusão.

Além disso, 600 vagas estão disponíveis para soldados. O salário inicial para os soldados é de R$ 2.881,53, podendo alcançar R$ 5.763,07 após a formação.

Ainda dentro dessas vagas, 20 são destinadas a músicos e outras vagas são direcionadas à área da saúde.

Preparação para o concurso
O certame será composto por provas teóricas, testes de aptidão física, além de avaliações psicológicas e sociais, conforme informou a PM.

Os candidatos devem se preparar para os desafios do concurso, que exigem dedicação e foco. Para mais informações sobre o concurso e outras atualizações, acesse o site da FGV.

Comando-Geral da Polícia Militar do Tocantins Foto: Ascom PMTO/Divulgação

PMTO participa de megaoperação da FICCO contra o crime organizado em sete estados

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Ação conjunta cumpriu 50 mandados e bloqueou mais de R$ 64 milhões em bens ligados a facções criminosas.

Na última quinta-feira, 29, a Polícia Militar do Tocantins (PMTO) participou da Operação Serras Gerais, coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/TO), que teve como foco desarticular núcleos logístico e financeiro de facções criminosas com atuação em diversos estados brasileiros.

A operação mobilizou cerca de 200 agentes das Polícias Militar, Federal, Civil e Penal e resultou no cumprimento de 50 mandados judiciais — 15 de prisão temporária e 35 de busca e apreensão — em 16 cidades nos estados do Tocantins, Goiás, Maranhão, Pará, Bahia e São Paulo.

No Tocantins, os mandados foram cumpridos nas cidades de Palmas, Almas, Dianópolis e Formoso do Araguaia. Também houve ações em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Goianira (GO); Luís Eduardo Magalhães (BA); São Paulo e Itu (SP); Imperatriz, Davinópolis e João Lisboa (MA); além de Xinguara e Itaituba (PA).

As investigações, iniciadas em 2024, apontam que o grupo movimentou cerca de R$ 70 milhões em oito meses. Empresas de fachada e empreendimentos reais, como construtoras, foram usados para ocultar a origem ilícita dos recursos. Parte do dinheiro teria passado por um banco digital já investigado por lavagem de capitais.



Durante a ação, foram apreendidos bens como veículos de luxo, caminhões, aeronaves, embarcações e fazendas. O valor total bloqueado por meio de medidas cautelares chegou a R$ 64,2 milhões, abrangendo 35 pessoas físicas e jurídicas.

Segundo a PMTO, os envolvidos poderão responder por crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro e associação para o tráfico de drogas. A região das Serras Gerais, no sudeste tocantinense, era usada como base logística pelos investigados, o que deu nome à operação.

A FICCO/TO é composta por integrantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e Polícia Federal, e realiza ações integradas para combate e prevenção ao crime organizado.