Por Daiane Silva | Foto: Divulgação
Diante da circulação de informações falsas nas redes sociais sobre uma suposta cobrança de R$ 500 para acesso às praias e ilhas do rio Araguaia, a Superintendência do Patrimônio da União (SPU) no Tocantins veio a público esclarecer os fatos. Em vídeo publicado nas redes oficiais, o superintendente Edy Cesar reforçou que não existe nenhum tipo de taxa para entrada em áreas públicas como praias e ilhas da região.
Segundo Edy, a cobrança mencionada em postagens enganosas se refere exclusivamente a estruturas fixas, como acampamentos familiares que permanecem por longos períodos nos espaços, geralmente mais de 30 dias. Nestes casos, a taxa simbólica é calculada com base no tempo de ocupação e na metragem utilizada.
“Não é nada disso. O acesso às praias e ilhas é totalmente gratuito. Estamos garantindo à população um uso livre, responsável e coletivo desses espaços”, afirmou o superintendente.
A SPU também destacou que o objetivo da cobrança para ocupações prolongadas é evitar a privatização informal das áreas públicas, organizar o uso coletivo e proteger o meio ambiente, mantendo a integridade dos espaços utilizados.
Além disso, a Superintendência está reforçando a fiscalização durante a temporada, com apoio de órgãos de segurança, para coibir ocupações irregulares, garantir a segurança dos banhistas e promover um turismo consciente e sustentável.
“Imagine se nossas ilhas fossem privadas. Quanto custaria o acesso? O papel da SPU é garantir que o rio seja de todos”, frisou Edy.
A recomendação da SPU é que a população aproveite a temporada com responsabilidade, respeitando a natureza e as normas de uso das áreas da União. E mais importante: que não compartilhe informações sem confirmação, especialmente em redes sociais.
Para quem deseja montar acampamento de longa permanência, instalar estruturas ou realizar eventos nas praias ou ilhas do rio Araguaia, o procedimento é simples e totalmente online. Basta acessar o site https://sistema.patrimoniodetodos.gov.br, clicar na aba “Requerimentos” e, em seguida, selecionar a opção “Obter Permissão de Uso para Eventos em Imóvel da União”. Após isso, o interessado deve preencher o formulário com as informações solicitadas, como localização exata, finalidade do uso e período de permanência. O processo é rápido, seguro e garante que a ocupação esteja dentro das normas legais e ambientais.
Conversa Pra Boi Dormir é a nova editoria do Bicoline dedicada a checar o que é verdade e o que é invenção no noticiário que circula por aí, no Bico do Papagaio e Tocantins. O nome faz referência à expressão popular usada quando alguém conta uma história sem pé nem cabeça, só pra enrolar, ou seja, uma fake news. Aqui, a ideia é justamente o contrário: separar o que é fato do que é lorota e ajudar o leitor a não cair em conversa fiada.