Equipes do Corpo de Bombeiros concluíram, na tarde de terça-feira (28), o trabalho de retirada das motos e equipamentos que afundaram no Rio Tocantins, entre as cidades de São Sebastião do Tocantins e São Félix (MA), após o naufrágio ocorrido no último domingo (26).
De acordo com a corporação, nove motocicletas, três capacetes e um barco foram resgatados de uma profundidade de aproximadamente cinco metros. Outras duas motos já haviam sido retiradas na noite de segunda-feira (27), com a ajuda de mergulhadores voluntários da região.
O acidente aconteceu quando um grupo de trilheiros, composto por 15 pessoas, atravessava o rio em uma embarcação do lado maranhense para almoçar em São Sebastião. Durante a travessia, o barco — que, segundo os Bombeiros, não era adequado para o transporte de veículos — acabou virando, provocando o naufrágio.
Treze pessoas conseguiram se salvar, mas dois jovens, identificados como Marcos Vinícius Barbosa Oliveira, de 22 anos, e Jefferson de Oliveira Campos, de 26, morreram afogados. Ambos eram moradores de Rondon (PA) e faziam parte do grupo de trilheiros Velocross dos Amigos.
As buscas pelos corpos começaram ainda no domingo e contaram com o apoio da Marinha do Brasil, que também apura as causas do acidente.
Jhames de Castro Martins, organizador do grupo, explicou que o passeio era uma atividade recreativa.
“Como não é época de trilhas, o pessoal costuma fazer esse tipo de passeio. Eles saíram de Rondon (PA) e foram até Vila Nova, no Maranhão, em um percurso de estrada de chão de cerca de 48 quilômetros”, relatou.
Amigos das vítimas contaram que Jefferson não sabia nadar e não havia colete salva-vidas disponível.
“Era cada um tentando se salvar. O Jefferson afundou primeiro. O Marcos ainda tentou nadar, mas a roupa de trilha e as botas encharcadas podem ter dificultado”, lembrou Fagner Rocha, também trilheiro e amigo dos dois jovens.
A Marinha segue investigando o que pode ter provocado o naufrágio e se houve falhas nas condições de segurança da embarcação.
O governador Laurez Moreira assinou nesta quinta-feira, 23, um decreto que prorroga por mais dois anos a validade do concurso público do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO), realizado em 2023. Com a medida, o certame, que ofertou 110 vagas para cadetes e alunos-praças, permanece válido até 2027.
O decreto nº 7.028 foi publicado no Diário Oficial do Estado e reforça o compromisso da atual gestão com o fortalecimento da segurança pública e a valorização dos servidores.
Para o governador, a decisão representa respeito à corporação e responsabilidade com o serviço público.
“O Corpo de Bombeiros tem um papel essencial na proteção da população tocantinense. A prorrogação do concurso é um gesto de reconhecimento e de confiança no trabalho que a corporação realiza todos os dias”, destacou Laurez Moreira.
O subcomandante-geral do CBMTO, coronel Maxuell dos Santos de Souza, também comemorou a decisão. Segundo ele, a prorrogação evita custos com um novo processo seletivo e mantém o quadro de aprovados aptos a ingressar na instituição.
“É uma excelente notícia. Temos profissionais capacitados aguardando convocação, e essa medida garante que o Corpo de Bombeiros possa continuar se fortalecendo, sem precisar iniciar um novo concurso”, afirmou.
O concurso foi organizado em parceria com o Cebraspe (Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos). A validade, que terminaria em outubro deste ano, agora se estende por mais dois anos, oferecendo novas possibilidades para quem já está na lista de aprovados.
Com a prorrogação, o Governo do Tocantins reafirma o compromisso de manter um efetivo preparado e próximo da comunidade, garantindo mais segurança, prevenção e resposta rápida em todo o estado.
SÃO MIGUEL- Um homem foi resgatado neste fim de semana após se afogar ao tentar atravessar o Rio Tocantins a nado, na Praia do Porto, em Bela Vista, distrito de São Miguel. Segundo informações da Defesa Civil Municipal, ele apresentava sinais de embriaguez no momento em que entrou na água e foi levado pela correnteza em direção à Praia do Meio.
O resgate foi realizado por quatro guarda-vidas civis, Lucas Paixão, Max Willander, Wilson Silva e Lucas Peres, que nadaram aproximadamente um quilômetro até alcançar a vítima, que estava com sinais de exaustão e apresentava episódios de afundamento.
A operação foi feita sem o uso de embarcação motorizada. Moradores da região prestaram apoio com barcos a remo, auxiliando na retirada do homem da água.
A Defesa Civil reforçou a necessidade de seguir as orientações de segurança nas praias e alertou para os riscos de entrar no rio após o consumo de bebidas alcoólicas.